Dois candidatos ao governo de Santa Catarina despontam nas recentes pesquisas eleitorais do Instituto Brasileiros de Opinião e Estatística (Ibope). São eles: Ângela Amim (PP) com 31% das intenções de voto e Raimundo Colombo (DEM) com 27%.
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Apesar de a disputa estar equilibrada entre eles, o discurso em relação aos serviços de saúde do Estado está desalinhado. Para Ângela, a saúde é um dos principais problemas dos catarinenses. Já, segundo Colombo, o Estado possui boa base de centros e postos de saúde, que podem fazer uma excelente atenção primária.
O candidato defende que os postos funcionem como “médico da família”, permitindo amplo conhecimento de cada pessoa. “Esse será o sentido a ser implementado como prioridade de governo”, afirmou Colombo em documento entregue ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que contém as propostas para o setor.
Outro problema que deve ser enfrentado, segundo ele, refere-se à concentração de serviços especializados de saúde e hospitais. “Será necessário descentralizar para as mesoregiões, criando-se uma gestão local, com foco intermunicipal (…) e apoiada em grupos sem fins lucrativos”, disse.   
Colombo destaca três ações:

  • Transformar os 11 hospitais próprios estatais em organizações sociais;

  • transformar os pequenos hospitais em espaços de média complexidade ambulatorial e;

  • consolidar um novo hospital de referência para o conjuntos dos problemas de alta complexidade, capaz de atender a todos os tipos de intervenções de alta gravidade.

ÂNGELA AMIN
Íntegra do plano de governo:
“A saúde é um dos principais problemas da Sociedade Catarinense.  Eles decorrem do crescimento da demanda em serviços de saúde que acontece pela transição demográfica – crescimento expressivo da terceira idade – pelo surgimento de novas e ressurgimento de velhas doenças e, principalmente pelo aumento no nível de informação das pessoas o que as levam a buscar mais recursos em saúde.
Há ainda um déficit de cobertura assistencial nas especialidades médicas e odontológicas, exames, assistência farmacêutica e alta complexidade; uma desigualdade macrorregional na oferta dos serviços de alta complexidade; a escassez e má distribuição de recursos humanos; a baixa resolutividade dos serviços ambulatoriais e hospitalares e a desigualdades macrorregionais na distribuição de leitos hospitalares.
Diante desse cenário propomos como solução a redefinição do modelo de gestão em saúde baseado em processos e não em serviços; um sistema de gestão de objetivos estratégicos, de processos e de pessoas, direcionado à valorização dos colaboradores, satisfação dos usuários e alcance das grandes metas da instituição; a revisão dos mecanismos de financiamento; a celebração de contratos de gestão, além de metas e indicadores de acompanhamento”
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