A saúde é o setor mais mal avaliado na cidade de São Paulo, com uma nota de 48,21, segundo o Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA), que avalia o desempenho de todos os prefeitos do Brasil. Esse é o pior resultado desde 2020, sinalizando um grave retrocesso na área.
Esse cenário ressalta a urgência de adotar novas abordagens para garantir a ampliação e a continuidade do acesso à saúde para a população. Nesse contexto, o sistema pay per use emerge como uma alternativa viável para enfrentar a crise. Diferente da chamada “uberização da saúde”, um termo que carrega conotações negativas, o modelo pay per use oferece uma solução justa e sustentável, na qual os pacientes pagam apenas pelos serviços que utilizam. Isso torna consultas, exames e procedimentos médicos mais acessíveis para a população.
Esse modelo pode se configurar como uma resposta eficiente ao problema do acesso à saúde no Brasil, ao democratizar os serviços de saúde e permitir que mais pessoas cuidem de sua saúde de forma digna, sem depender exclusivamente do sobrecarregado sistema público.
“O acesso à saúde de qualidade é um direito de todos, mas, infelizmente, muitos ainda enfrentam barreiras financeiras. O modelo pay per use se destaca por oferecer uma alternativa prática e justa, onde os pacientes pagam apenas pelos serviços que realmente utilizam, sem comprometer o orçamento. Este sistema não só amplia o acesso, mas também ajuda a aliviar a pressão sobre o sistema público de saúde, especialmente em momentos de crise,” afirma Silvio Miglio, diretor de novos negócios da Nowmed.
É necessário evoluir em direção a um atendimento mais inclusivo e eficiente, capaz de atender às necessidades crescentes da população. Com a implementação de soluções inovadoras, há esperança de que o a cidade possa reverter o cenário preocupante apontado pelo IGMA e avançar rumo a uma saúde pública mais equilibrada e acessível para todos.