A Santa Casa de Marília tem investido em novas tecnologias e passa a contar com três bisturis eletrônicos, com potência de corte e coagulação constante (um de argônio e outro ultrassônico). Além disso, adquiriu também nove monitores multiparametros completos com pressão invasiva e capinografia, ou seja, aferição de oxigenação. Quatro deles tem como diferencial a tecnologia BIS (Índice Bispectral de Sedação), que permite o monitoramento do nível de consciência do paciente.

?O BIS avalia as funções cerebrais do paciente. É como se tivéssemos em mãos um eletroencefalograma atualizado, no momento da aplicação da anestesia e durante seu efeito. Isso dá muito mais segurança para o profissional atuar e mais qualidade para o paciente?, detalha o anestesiologista Fausi Soares Machado, coordenador médico do centro cirúrgico.

De acordo com comunicado ao mercado, os recursos foram viabilizados por emendas parlamentares. O objetivo da diretoria é dar suporte ao crescimento do setor. De 2012 para 2013, por exemplo, o número de cirurgias cresceu 10,7%. A expectativa, para este ano, é ampliar ainda mais este número.

A Santa Casa conta com nove salas de cirurgia e passará a ter duas equipadas com estativas de teto. Trata-se de uma estrutura fixa no ambiente capaz de suspender a maioria dos equipamentos, deixando o chão livre para o fluxo de pessoas, sem o risco de queda de objetos e incidentes.

Com as estativas serão instalados dois focos de teto duplos, com iluminação LED, tecnologia que aumenta a qualidade da luz, reduz o calor e tem vida útil de 40 mil/horas. O engenheiro clínico Alessandro Zamperlini Jorge, responsável pelo planejamento, aquisição e manutenção dos equipamentos, explica que as estativas e o sistema de iluminação especial serão instalados nas maiores salas, onde são realizados os procedimentos mais complexos.

?Vão equipar a sala onde são feitas, com mais frequência, as cirurgias cardíacas e neurológicas. A nossa preocupação é que a equipe cirúrgica tenha melhores condições de trabalho, já que o volume de cirurgias só aumenta e queremos que esse crescimento seja também qualitativo?, disse o engenheiro especializado.

Nos próximos meses, entram em funcionamento um novo aparelho de anestesia para alta complexidade e uma mesa cirúrgica de tecnologia avançada, além das outras que o centro possui. O enfermeiro Jonas Pedro Barbosa, gerente do centro cirúrgico conta que em 2012 foi feita uma média de 755 cirurgias por mês (9.068) na Santa Casa. Em 2013, esse número subiu para 836 (10.039 no ano).

Fonte: informações da Santa Casa de Marília