Aumentar a qualidade assistencial e aperfeiçoar os processos internos do hospital foram as principais motivações que levaram o Samaritano, de São Paulo, a integrar todo seu sistema de gestão clínica, administrativa e financeira. Desde março de 2009, ferramentas de ERP, RIS e PACs passaram a operar de forma integrada e o resultado disso não poderia ter sido outro: o hospital ganhou em qualidade, segurança para o paciente e reduziu praticamente a zero as falhas no sistema desonerando o setor de TI do hospital. Para que esse sucesso fosse obtido, o hospital investiu cerca de R$ 3 milhões entre a aquisição do sistema, licenças de uso manutenção e implementação.
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Antes que os antigos sistemas de HIS (Healthcare Information System) do hospital fossem desabilitados e todas as operações passassem a trabalhar em uma única plataforma, o Tasy – software de gestão hospitalar desenvolvido pela Wheb Sistemas – o Samaritano teve de fazer algumas mudanças em seu departamento de TI e qualificar totalmente médicos, enfermeiros, equipes administrativas e outros profissionais envolvidos na utilização do novo sistema.
Começando pela TI, o primeiro passo para a implantação do software foi identificar as novas demandas que o sistema geraria na equipe de suporte e qualificá-los para orientar médicos e enfermeiros nos procedimentos relacionados ao programa. De acordo com o gerente de TI do Samaritano, Klaiton Simão, a adoção do Tasy causou uma mudança no perfil dos funcionários de tecnologia da instituição. “Houve uma migração do perfil da equipe, que passaram de desenvolvedores de softwares a analistas funcionais, pois com a utilização do novo sistema, não havia mais uma demanda para a criação de aplicativos de gestão”, acrescenta.
Segundo Simão, com o início das operações, em março de 2009, o emprego do Tasy trouxe um aumento da qualidade do atendimento dado ao paciente e maior uniformidade no fluxo das operações realizadas. “Utilizar uma solução mais aderente à nossa realidade e à nossa necessidade operacional totalmente integrada traz uma diminuição também no retrabalho e aumento na segurança do paciente e na produtividade, além da redução nos erros de software que hoje, no hospital, praticamente não existem”, destaca.
De acordo com o superintendente geral de operações do hospital, Sergio Lopez Bento, a integração do sistema trouxe ainda uma maior mobilidade aos profissionais dentro da instituição. “Com a integração do sistema ao PACS, por exemplo, o médico tem acesso aos laudos e exames do paciente em qualquer ponto do hospital, o que trouxe um aumento na segurança do paciente e qualidade assistencial”.
Para reduzir o custo das operações de TI com manutenção, licenças de software e substituição de hardwares danificados, o Samaritano optou pelo outsourcing de todos os seus computadores, desde um simples terminal de acesso até um de seus servidores Dell ou HP. “Com essa terceirização não somos obrigados a manter uma equipe de técnicos para a manutenção dos computadores, toda essa operação e custos ficam a cargo do fornecedor que nos aluga as máquinas”, completa Simão.
Para 2011, o hospital já planeja investimentos em servidores de dados para seu novo prédio. Além do novo CPD, a instituição está finalizando o processo de implementação total de prontuário eletrônico do paciente. “Estamos fechando o ciclo do PEP. Trata-se de um carrinho compartimentado, com gavetas individuais para cada paciente que permite a checagem, por meio de um notebook, e aplicação do medicamento na beira do leito pra um determinado paciente em uma hora específica. O equipamento está conectado à rede e as informações no prontuário eletrônico são atualizadas em tempo real”, completa Bento. Ainda segundo o superintendente, com essa tecnologia que será utilizada pelo hospital será possível minimizar o erro na aplicação de medicações que é uma das maiores preocupações do ponto de vista da segurança do paciente.
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