Nesta quinta-feira, (30) o laboratório Salomão & Zoppi inaugurou sua quarta unidade, na capital paulista. Na ocasião também foi apresentada a reformulação da marca da empresa, que a partir de agora passa a se chamar SalomãoZoppi Diagnósticos.
A nova unidade, que custou R$16 milhões, além de atender ao público também concentrará todo o serviço administrativo e de análises laboratoriais da instituição. Segundo o sócio-proprietário do laboratório, Luis Salomão, a concentração de toda a área técnica e administrativa em uma mesma estrutura trará mais agilidade administrativa. ?A era dos puxadinhos acabou no SalomãoZoppi. Esta nova unidade sinaliza, claramente, para o mercado que estamos no circuito para competir e não estamos à venda?.
Para viabilizar a construção da nova unidade, o laboratório firmou uma parceria com a Roche para equipar parte de sua unidade de análises clínicas. ?Nessa parceria foram investidos cerca de R$ 4 milhões em equipamentos?, afirma a gerente da unidade de negócios nuclear diagnostics, Marisa D´Innocenzo. Segundo a executiva essa parceria tem o objetivo estratégico de consolidar a Roche dentro do segmento de diagnóstico e também levar aos médicos e pacientes uma proposta de maior valor clínico.
A multinacional forneceu dois equipamentos de última geração, denominados cobas 6000, para área de sorologia do laboratório. A máquina oferece soluções personalizadas, para automatização dos testes de química clínica e imunologia. O equipamento é uma das principais apostas da maior área de negócios da Roche Diagnóstica Brasil.
Com a nova unidade, a instituição, que atualmente processa cerca de 300 mil exames por mês, dobrou sua capacidade, e até o final de 2011 espera atingir a casa dos 370 mil exames processados. ?Dobramos a capacidade de justamente para suportar o crescimento esperado?, acrescenta Salomão.
De acordo com Salomão, a estratégia da companhia é crescer com qualidade assegurada e não há pretensão de disputar o mercado de volume com outros players do segmento. ?O único diferencial que temos para competir nesse mercado é a qualidade. Se esse crescimento comprometer a qualidade, nós preferimos estancá-lo e reestruturar o negócio, para depois voltar a crescer com a mesma qualidade. Do ponto de vista estratégico se nós perdermos o reconhecimento da marca e nossa qualidade, o SalomãoZoppi cai em uma vala comum e como conseqüência somos esmagados pela concorrência, uma vez que não possuímos parceiros financeiros, e sim andamos com as próprias pernas?, finaliza.