De olho em um mercado quase sem concorrência no Brasil, o laboratório Salomão & Zoppi criou, em abril deste ano, sua unidade de pesquisa clínica (UPC). Para realizar o projeto foram investidos R$5 milhões.

O objetivo da empresa é, em cinco anos, estar inserida no contexto internacional de pesquisa clínica e ser reconhecida como uma entidade nacional de alto nível e com trabalhos já executados. Para que isso seja possível o investimento inicial, previsto para os próximos três anos, para a área de pesquisa clínica foi de R$5 milhões, com perspectivas de aumento.

Na primeira etapa dos trabalhos o laboratório contará com a mão já existente em sua estrutura e que foi remanejada de outros departamentos e qualificada para atuar no novo segmento. “Nós não estamos focando apenas em pesquisas clinicas voltadas ao setor farmacêutico, nosso interesse é um pouco maior, queremos trabalhar também com universidades e empresas de inovação tecnológica, visando a troca de conhecimento”, comenta a diretora da divisão de pesquisa clínica do laboratório Salomão & Zoppi, Dra. Eliana Menabó.

Para fomentar ainda mais o segmento de pesquisa clínica e a geração de conhecimento no País o laboratório está firmando parcerias com as universidades Unifesp e Unicamp e com a faculdade de medicina da Santa Casa, em São Paulo.

Para atender a demanda por estudos clínicos no Brasil o laboratório criou um novo centro de pesquisas para abrigar a UPC. “O grande desafio é a montagem dessa estrutura, não queremos misturar os departamentos por uma questão de qualidade, estamos estruturando uma parte do laboratório que funcionará em paralelo com a área clínica por uma questão de qualidade”, afirma o superintendente médico administrativo, dr. Luís Salomão.

A demanda mundial pela criação de novas drogas farmacêuticas tem crescido constantemente. Em 2009 foram investidos, em todo o mundo, cerca de US$40 bilhões em pesquisas clínicas.

Atualmente 100% dos insumos para a fabricação de produtos da área clínica no Brasil são importados, com a nova unidade de pesquisa o laboratório pretende reduzir esta porcentagem em um prazo estimado de dois anos. “Se tivermos sucesso nesse novo segmento, além de crescer, iremos reduzir nossa dependência de convênios médicos.

Confira a matéria completa sobre o segmento de pesquisas clínicas na edição de julho da revista Saúde Business.

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