Dados divulgados pelo Ministério da Saúde apontam que a infecção por influenza é responsável por cerca de 10% das quatro milhões de consultas às especialidades de clínica médica e pediatria. A doença é responsável, ainda, por 75% das infecções agudas respiratórias. “Ela diminui a resistência do organismo, facilitando a entrada de bactérias que causam pneumonias, otites, sinusites, amigdalites, entre outros”, explica a infectologista Eliana Bicudo, Diretora da Clínica de Doenças Infecciosas e Parasitárias (Clidip).

Altamente contagiosa, a gripe é transmitida de uma pessoa para outra, pelo espirro, tosse ou fala do infectado, através das gotículas contaminadas que ficam dispersas no ar e acabam sendo inaladas. Para prevenir, muitas vezes apenas os cuidados com a alimentação e vitaminas não são suficientes e a melhor alternativa é a imunização. “A vacina pode ser administrada em qualquer pessoa acima dos seis meses, devendo sendo repetida anualmente”, destaca a infectologista.

A OMS recomenda que a vacinação seja feita no outono, de 20 de março a 20 de maio, pois o vírus modifica-se constantemente. Para produzir a vacina, a OMS recolhe amostras em todo o mundo e indica aos laboratórios produtores de imunológicos o composto ideal para cada ano. No Brasil, as amostras são coletadas por laboratórios com referência na produção das vacinas e a cada ano são incluídos três principais tipos de vírus da gripe em circulação.