Positivo. Com esse resultado em mãos, a mulher sabe que sua vida nunca mais será a mesma, as emoções estarão à flor da pele, o corpo sofrerá mudanças incríveis e a chegada do bebê fará com que seu coração praticamente bata em outro peito. “Com tantas transformações, tudo que uma gestante não precisa é sofrer com constipação”, brinca Dra. Joana Lucyk, mestre em Nutrição pela UnB e diretora da Saúde Ativa – Nutrição & Qualidade de Vida.

O fato é que em sua prática clínica a nutricionista tem confirmado o que a ciência atesta: a elevação dos níveis de progesterona, o aumento do útero e a diminuição da absorção de água pelo cólon propiciam mudanças na frequência evacuatória durante a gravidez. “É nesse quadro que a suplementação probiótica pode fazer uma grande diferença”, comenta.

Micro-organismos vivos, os probióticos são essenciais ao ser humano, em especial às gestantes. “Eles exercem uma influência positiva por meio de efeitos fisiológicos, promovendo o equilíbrio do intestino. São grandes aliados na regulação dos movimentos intestinais, na absorção de nutrientes, no controle do colesterol e na estimulação da maturação das células do sistema imunitário”, afirma Dra. Joana. Consumir probióticos na gestação também reduz as chances de adquirir diabetes gestacional e obesidade. Já para o bebê, os benefícios de um intestino materno saudável estão relacionados a menores chances de rinite, otites e alergias na infância.

Prescrição – A especialista lembra que a suplementação de probióticos deve necessariamente ser prescrita por um nutricionista. “A dosagem varia de acordo com cada paciente. O consumo excessivo pode ocasionar distensão abdominal em decorrência da produção de gases e diarreia. Além disso, para usufruir de todos os benefícios desses microorganismos, é imprescindível que se estabeleça uma dieta variada e saudável, rica em fibras, com adequada ingestão de água”, sintetiza.