Talvez uma das mais importantes tarefas do jornalista seja ouvir. Muito antes de colocar àquilo que escutamos do mercado no papel, precisamos ter ouvidos ?à postos? prontos para filtrar, entender, duvidar, interpretar e, muitas vezes, essa missão tão importante, ocorre com olhos atentos ao relógio, com o jornalista querendo ouvir mais, mas ao mesmo tempo, correndo contra o tempo.
E ouvir também é um aspecto em comum nas histórias contadas nas páginas a seguir. Na apuração para a reportagem de capa desta edição ?Sinal Aberto?, saber ouvir e entender o que as notícias sobre o cenário de economia global representam nunca foi tão importante.
Por ora, os ruídos negativos, ainda não estão assustando a economia a ponto de prejudicar o desenvolvimento do setor de saúde e a entrada de novos usuários na saúde suplementar. As fontes ouvidas para está reportagem estão atentas aos acontecimentos, mas, no geral, acreditam que o momento para o Brasil e para o setor ainda está mais para ?good news?.
Osvino Souza Pinto, da Fundação Dom Cabral, traz a experiência da escola de negócios e da IT Mídia para desenvolver a (sem crase) saúde e ajudar no diálogo entre os agentes do setor. Em entrevista à repórter Verena Souza, ele conta como será o novo projeto.
Quem muito ouve, mas não se abala, e além de tudo busca inspirações para gerir sua equipe é a diretora de enfermagem do Hospital Universitário da USP, Maria Julia Paes. À repórter Cínthya Dávila, ela relata como faz para disseminar a humanização e empregar a visão holística dentro da entidade.
E, ainda, ouvimos CIOS, especialistas e diretores de tecnologia de hospitais para saber qual é o número mágico de investimentos em TI. E o repórter Guilherme Batimarchi traz novidades da saúde pública em Rondônia e no Rio de Janeiro.
Por fim, agradecemos a parceria da PwC, que tanto nos ouviu e a quem tanto ouvimos durante a produção do estudo Referências da Saúde.
Boa leitura!