Executivos do setor de saúde preveem que o retorno sobre investimentos em programas de saúde populacional chega em dois a três anos, segundo constatou pesquisa da KPMG.
As ACOs americanas (Accountable Care Organizations) e outras instituições que seguem o modelo de pagamento baseado por valor estão impulsionando tais ações e tem incentivado uma maior colaboração e integração entre os profissionais de saúde e seus pacientes.
Cerca de 36% dos 296 respondentes citaram que cuidados preventivos geram os maiores benefícios clínicos aos participantes de programas de saúde. Outros 23% apostam nas evidências baseadas em protocolos clínicos para aprimorar a eficiência do cuidado e 21% mencionaram o gerenciamento de crônicos como fator de melhoria assistencial.
Cerca de 20% esperam que os investimentos em TI, dados e ferramentas de analytics gerem retorno em um ou dois anos. Outros 36% preveem que esses investimentos sejam recuperados entre três a quatro anos; 29% estimam cinco ou mais anos. Apenas 14% não esperam recuperar a totalidade do que foi gasto.
Não é surpresa que os custos aparecem para 42% dos entrevistados pelo estudo da KPMG como o maior desafio para implementar programas de saúde populacional. O segundo aspecto citado (25%) refere-se ao conforto dos médicos com a nova abordagem desses programas, seguido pela interoperabilidade com outros prestadores (19%) e o trabalho de se chegar a um consenso sobre a forma de pagamento (14%).