Área de Recursos Humanos (RH) deve dividir responsabilidades com os gestores das instituições de saúde. Esta foi a mensagem da palestra da diretora corporativa de RH do Grupo Saúde Bandeirantes, Maria José Pereira, durante conferência sobre gestão de pessoas nesta quinta-feira (30), organizada pelo IQPC (International Quality & Productivity Center, na sigla em inglês), em São Paulo. ,13,?RH não pode ser visto como departamento de apoio. Ele deve participar das reuniões estratégicas com a diretoria do Hospital?, ressalta Maria José. ,13,De acordo com a executiva, o papel do RH vem ganhando importância nos últimos anos. ?Uma empresa onde o RH só trabalha com folha de pagamento, contratação e demissão não vai pra frente. A organização acaba tendo uma alta rotatividade de pessoas e altos gastos?, afirma Maria José.,13,O turnover do Bandeirantes é de 1,5%. A meta é não ultrapassar os 2%, segundo a diretora. Fazem parte de grupo atualmente os hospitais Bandeirantes, Glória (SUS), Leforte, Lacam e AME de Caraguatatuba. Ao todo são 860 leitos. ,13,Transformação,13,Na entidade desde 1999, a executiva transformou a cultura do departamento de Recursos Humanos do Bandeirantes de forma gradual. Maria José reestruturou as equipes das cinco unidades e suas funções. ,13,A mudança, segundo ela, esteve pautada por quatro diretrizes: domínio das práticas de RH, gerenciamento dos processos de mudanças, criação de culturas e locais de trabalho que desenvolvam capacidade individual, em grupo e comprometimento com a empresa, e demonstrar credibilidade pessoal. ,13,Todo o ano a área de Recursos Humanos viaja para o interior de São Paulo com a equipe de diretores da instituição para elaborar o planejamento estratégico do próximo ano. Além disso, reuniões com os gestores são feitas mensalmente. ,13,?As sugestões do departamento são levadas diretamente ao conselho administrativo. E as responsabilidades são divididas na hora da contratação e demissão, por exemplo?, explica a diretora. ,13,Seleção ,13,As contratações do Bandeirantes são baseadas nas competências por cargo, determinadas pelo RH, e alinhadas com estratégia da empresa.,13,?Hoje em dia ninguém que é contratado entra em contato com os pacientes sem o acompanhamento de um profissional – espécie de tutor – por 30 dias. Mesmo tendo passado pela aprovação do RH e dos gestores da entidade?, diz. ,13,Atualmente, todas as contratações do grupo, que conta com 2.500 colaboradores e 1.100 médicos, são feitas internamente. ,13, ,13,