Com certa frequência temos notícias sobre intercorrências, algumas vezes fatais, geradas por erros de medicação durante internações hospitalares. Medicamentos trocados, doses erradas e interação medicamentosa são algumas das ocorrências, geralmente atribuídas à falha humana. Segundo estudos internacionais realizados em hospitais, algum tipo de erro ocorre em 33% das administrações do medicamento no momento da dispensação, e, portanto, a solução se revela no controle, em tempo real, de todo o processo de administração de medicamentos, desde a prescrição até a beira do leito.
O Brasil tem avançado no desenvolvimento de tecnologias que permitem o mapeamento e controle de todo o processo envolvendo médico e enfermagem e a dispensação serializada do medicamento ao paciente, com sistemas de checagem automatizada de dados, inclusive com bloqueio de acesso não autorizado, que garante mais eficiência e segurança para pacientes e os profissionais envolvidos, além de redução de perdas de medicamentos, que podem ser reinseridos na cadeia de atendimentos após logística reversa. O nível de acuracidade chega a 99,9%.
São sistemas e equipamentos de extrema inteligência e que podem abranger alta complexidade, mas de fácil operação pelos profissionais de saúde.
Como vemos, investir em segurança do paciente não é apenas um diferencial, mas condição sine qua non a qualquer serviço, especialmente quando este lida com vidas. O custo-benefício se mostra em gestões eficientes, certificadas, reconhecidas e rentáveis.
*Mayuli Fonseca, diretora de novos negócios da UniHealth Logística Hospitalar.