O jornal O Estado de S. Paulo publicou nesta sexta-feira (2) que o governo federal quer tornar a residência médica obrigatória no Sistema Único de Saúde um pré-requisito para a seleção de futuros médicos pelo próprio SUS e por universidades públicas. Segundo a publicação, é uma tentativa de contornar a forte resistência de entidades médicas à medida relativa à residência.
O Conselho Federal de Medicina (CFM) declarou esta semana sua oposição à medida, considerada uma forma de “trabalho forçado” para obtenção de mão de obra barata. Além disso, segundo a entidade, o governo não conseguirá ampliar a tempo o número de vagas de residência antes que a medida afete os atuais alunos de graduação.
Na quarta-feira (31) o governo desistiu de aumentar em dois anos a duração dos cursos de medicina no País. Como alternativa, os ministros Aloizio Mercadante (Educação) e Alexandre Padilha (Saúde) adotaram a sugestão de uma comissão de especialistas e professores que pretende tornar a residência médica de dois anos obrigatória em serviços de atenção básica, urgência e emergência do SUS a partir de 2018.
* com informações do jornal O Estado de S. Paulo