A aproximação dos diferentes agentes e a compreensão do papel de cada um foram expostos como etapa precedente à discussão sobre os modelos de pagamento. Esse foi um dos pontos abordados no primeiro encontro do “Colóquios de Saúde”, série de quatro reuniões organizados pela IT Mídia, com objetivo de abrir o diálogo entre os elos da cadeia de saúde. ,13,,13,Conduzidos pelo filósofo e professor da Fundação Dom Cabral e PUC- SP, Mario Sergio Cortella, cerca de 30 executivos conversaram, questionaram e discutiram sobre as questões conflituosas  que permeiam o relacionamento entre hospitais e operadoras- primeiro tema da série de Colóquios. Entre os assuntos abordados estão a legislação do setor, a auditoria, custos, gestão e modelos de pagamento. ,13,O presidente da Associação Brasileira de Medicina de Grupo (Abramge), Arlindo Lopes, um dos dialogadores do encontro, lembrou da prática da verticalização adotada pelas operadoras como forma de diminuir os custos. “A verticalização ocorreu em vários ramos e os hospitais não estão conseguindo oferecer preços razoáveis e por isso começam a verticalizar”, pontuou. ,13,Também presente entre os dialogadores, o presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) e diretor do Mater Dei, Henrique Salvador, enfatizou a importância de abordar esse relacionamento mencionando dados da Organização Mundial da Saúde, onde 56% dos gastos da saúde do Brasil são provenientes do setor privado. ,13,”Eu acho que as pessoas à frente desse processo deveriam lidar com as questões de maneira mais construtiva e não de forma destrutiva”, colocou o executivo sobre a reção de prestadores de serviço e a operadora. ,13,Sérgio Bento, superintendente do Hospital Samaritano, falou do custo da “confiança” no relacionamento, que muitas vezes são refletidos no custo da auditoria. O executivo também enfatizou a criação da Agência Nacional da Saúde Suplementar. ” A agência entrou (no setor) porque somos incapazes de nos resolver na saúde suplementar”. ,13,Essa é uma opinião compartilhada pela superintendente de provimento de saúde da Unimed-BH, Mônica Castro. “A ANS foi positiva para quem trabalha sério no setor”, afirmou. A executiva também enfatizou a não sustentabilidade do modelo fee for service, modelo de pagamento adotado no Brasil. ,13,Os planos de saúde também foram representados pelo diretor da Amil,  Paulo Marcos Souza. O executivo lembrou a curta trajetória da saúde suplementar brasileira . “O setor é muito recente são apenas 40 anos”, o executivo ainda enfatizou a importância da transparência nos números “Tem operadora e hospital que sentam na mesa de negociação e não têm números”, disse, sobre a capacidade de sustentabilidade de hospitais e planos de saúde. ,13,Saúde Business Forum ,13,O convite e o compromisso de reunir os diferentes elos da cadeia de saúde para dialogar sobre os principais conflitos e desafios do setor foram feitos pela IT Mídia no Saúde Business Forum 2010.  ,13,Como andamento desta iniciativa nasceram os “Colóquios da Saúde”, série de quatro encontros reunindo executivos e pensadores da saúde brasileira para propor o diálogo e entendimento entre os agentes. A proposta é documentar os debates e apresentá-los como protocolos com diretrizes e orientações sobre melhores práticas no setor de saúde. ,13,Todos os encontros serão conduzidos pelo professor Mario Sergio Cortella e realizados pela IT Mídia, que se coloca como uma facilitadora do debate. O último encontro, o fechamento do ciclo de debates e a apresentação dos protocolos ocorrerão no Saúde Business Forum 2011. ,13,Veja imagens do evento, AQUI ,13,Você tem Twitter? Então, siga http://twitter.com/#!/sb_web e fique por dentro das principais notícias de Saúde.