Trabalhar com as informações em nuvem será um grande desafio para a saúde. Um dos temas mais divulgados e discutidos durante o HIMMS 2011, a cloud computing começa a atrair o interesse dos CIOS do setor. 


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Dados da IDC apontam que, em 2012, a computação em nuvem movimentará US$ 42 bilhões, e o setor de saúde não ficará de fora. Para o diretor de TI para Saúde da Symantec, David Finn, a flexibilidade e elasticidade das soluções em nuvem é o que trará vantagem para o setor. “As instituições de saúde gastam grande parte do seu orçamento de TI com a infraestrutura e o armazenamento das informações, que aumenta a cada ano, sobretudo, pelo crescente volume de exames de imagens processadas”. 

As vantagens para migrar o armazenamento e a gestão das informações para a nuvem, segundo o executivo, estão na redução de custos com infraestrutura, manutenção (capex e opex) e com a mudança de foco da gestão de TI. “Grande parte do tempo das equipes de TI dos hospitais é atualmente dedicada a gerir toda a estrutura do hospital, com hardware, software e datacenter. No conceito de cloud, esse tempo pode ser dedicado a gestão das informações”, completou. 

Outro ponto destacado pelo executivo foi a melhoria do nível de governança de TI dentro do hospital, com a delimitação e rastreamento das informações dentro da nuvem, e da agilidade para a expansão da capacidade de armazenamento e das atualizações.  

 

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O desafio para o armazenamento de dados no setor é pujante, sobretudo pelo crescente volume de imagens geradas a partir de exames e provenientes de PACS. De acordo com a Symantec, no setor, o volume de dados de imagens armazenado é três vezes mais do que o de dados de registro médico eletrônicos, e esse volume cresce 6% a 8% ao ano, o que gera um aumento de storage de 20% a 40% no período. 

 

Foi diante desse desafio e da elasticidade para a expansão da capacidade de armazenamento que o grupo Orlando Health optou por transferir suas informações para nuvem. Com 10,5% dos seus custos de TI centralizados na  estrutura de storage e  com 17% do armazenamento tomado pelos dados trazidos pelo PACS, a entidade optou pelo cluod computing. “Optamos por colocar as informações na nuvem. E podemos destinar o dinheiro e o tempo gasto com o armazenamento de dados para melhorarmos a eficiência na gestão das informações”, relatou o vice-presidente e CIO da Orlando Health, Rick Schooler. 

 

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