O REDOME (Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea) conquistou a certificação internacional concedida pela Associação Mundial de Doadores de Medula Óssea (WMDA, na sigla em inglês). Essa conquista traz diversos benefícios para o REDOME como a melhoria da qualidade do registro, o aumento da visibilidade nos serviços globais de busca e a compatibilidade e disponibilidade de doadores voluntários para transplante de medula óssea. 

Essa certificação comprova que os processos e atividades do registro brasileiro atendem aos padrões internacionais de segurança e qualidade definidos pela WMDA. O certificado foi entregue à coordenadora técnica do REDOME, Danielli Oliveira, na última sexta-feira (28), durante a 14ª Conferência Internacional de Registros de Doadores de Medula e Reunião Global da WMDA, na Cidade do Cabo, África do Sul. 

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Processo de certificação e avaliação

Dos cerca de 70 registros existentes no mundo, apenas 33 possuem a certificação da WMDA, uma comunidade sem fins lucrativos com sede na Holanda, que promove a colaboração entre registros de doadores voluntários em todo o mundo, focando na segurança para doadores e pacientes.

O REDOME é o primeiro registro da América Latina a receber essa certificação, que deve ser renovada a cada quatro anos. 

Durante o processo de certificação, são avaliados os principais processos e atividades do sistema, incluindo a organização geral do registro, tecnologia da informação e segurança dos dados, recrutamento, triagem laboratorial, coleta de células-tronco hematopoiéticas de doadores voluntários e facilitação nas solicitações de busca entre os registros.

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Em setembro de 2023, duas auditoras internacionais com experiência em operações de registro visitaram o REDOME para examinar os processos dos setores operacionais, de qualidade e de gestão.  

“Ao longo desse processo, instituímos um núcleo da qualidade, desenvolvemos políticas, manuais e diversos documentos destinados à equipe interna e aos parceiros que atuam em nossa rede, como hemocentros, laboratórios e centros de transplante e de coleta. Além disso, realizamos treinamentos e auditoria interna. O apoio e o envolvimento de todos os colaboradores internos e da nossa rede parceira foram fundamentais para a conquista desta certificação, que reafirma o compromisso do REDOME com a segurança de pacientes e doadores”, afirma Danielli Oliveira. 

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