Inovação e pesquisa são considerados itens fundamentais dentro da estrutura de hospitais para o presidente da Rede D”Or, Jorge Moll. O executivo afirma investir cerca de R$ 10 milhões por ano em pesquisas, sem contar captação de recursos, sendo avaliado como 2ª maior referência, atrás apenas do Hospital Israelita Albert Einstein.
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“Queremos ser classificados em primeiro nos próximos dois anos. Esse deveria ser não apenas um foco, mas também obrigação de todos os médicos”, afirma Moll. A Rede D”Or conta atualmente com 60 pesquisadores.
De acordo com o executivo, o desafio do grupo é procurar modelos de saúde não verticalizados que permitam oferecer produtos com preço menor do que os praticados atualmente. “Isso pode se tornar possível por meio de parcerias com autogestão, seguradoras, operadoras, etc”.
Impostos e Capital
Com mais de 25 mil funcionários, considerando cerca de 1.200 dentro de cada hospital da rede, Jorge Moll considera uma desvantagem ter que pagar mais impostos que as instituições filantrópicas.
Por outro lado, o executivo acredita que o fato de o Brasil não permitir capital estrangeiro na área hospitalar facilita o seu crescimento. Hoje, os hospitais da Rede D”Or no Rio de Janeiro têm acreditação canadense e JCI. “Aqui em São Paulo temos o Hospital São Luiz, por exemplo, que é acreditado pela ONA [Organização Nacional de Acreditação]. Todos nossos resultados são medidos envolvendo todos nossos colaboradores”.
Moll ressalta ainda que o crescimento da rede no estado carioca se deve a capacidade de atender toda a população da mesma maneira em termos de medicina, com custos mais baratos que permitiram ao grupo alcançar um número maior de pessoas. “Hoje integramos uma complementação de serviços de saúde”, finaliza.
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