Com estimativa de faturamento de US$ 4 bilhões até 2020, segundo a Juniper Research, o mercado de realidade virtual promete grandes inovações na Medicina.
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É por isso que gigantes como Google, Microsoft e Samsung já direcionam seus esforços para desenvolver dispositivos e plataformas voltadas ao conceito.
De acordo com a consultoria Frost & Sullivan, o uso será extensivo nos campos de reabilitação física e cognitiva e a tecnologia apresenta vantagens como armazenamento de dados, acesso remoto e online às informações e variabilidade dos treinos, o que aumenta a aderência dos pacientes ao tratamento.
Em seu site, a revista Wired defende que a realidade virtual irá curar milhões de pessoas em todo o mundo, especialmente as que precisam tratar ansiedade, estresse pós-traumático, passam por reabilitação física ou precisam controlar a dor.
A tecnologia deve se tornar mais acessível com o barateamento dos sensores. A revista aponta que, apenas nos Estados Unidos, 100 milhões de pessoas sofrem de dor crônica, 18% da população tem algum distúrbio ligado à ansiedade e de 7% a 8% passam por estresse pós-traumático em algum momento da vida.
A plataforma TED, em sua área médica, traz o depoimento de designer de games Howard Rose, que afirma que a realidade virtual vai revolucionar a maneira como mantemos nossa saúde e como a medicina entrega seus tratamentos. Para o designer, a tecnologia “pode ser personalizada de acordo com as necessidades dos indivíduos a cada momento. A realidade virtual nos tornará mais resilientes e capazes de oferecer nosso melhor desempenho. A RV será ampliada pelos avanços na neurociência e a expansão dos bionsensores presentes em wearable devices.”
A recriação de ambientes e situações será especialmente aplicável em psiquiatria, o que inclui, além das situações citadas acima, terapia expositiva, tratamentos cognitivos para autistas e meditação; treinamento de médicos, que simularão cirurgias e outros procedimentos com menos custos e mais segurança para os pacientes, cirurgia robótica, reabilitação para síndrome do membro fantasma, aumento da qualidade de vida de pacientes debilitados e medicina preventiva, mostrando aos indivíduos os impactos de suas escolhas sobre sua saúde no futuro ou utilizando a gamification para estimular hábitos de vida saudáveis.
Ainda que devagar, o conceito também já começa ser aplicado no Brasil, em hospitais de elite, como Sírio-Libanês e Albert Einstein.
Serviço – A Live Healthcare Media convida você a participar desse debate no Health 2.0 Latin America, que acontecerá dentro do Hospital Innovation Show.
O quê: Health 2.0 Latin America
Onde: Hospital Innovation Show – Centro de Convenções Rebouças (Av. Rebouças, 600 – Pinheiros, São Paulo – SP – CEP 05402-000)
Quando: 28 e 29 de setembro de 2015