“O sol ainda não nasceu e meu peito está apertado. Ao sentar na cama, o quarto desliza brevemente fora de foco. Tento respirar fundo… Agulhas afiadas perfuram fundo meu peito. A tosse que minimizei ontem rasga minha garganta enquanto tremo de frio. Pneumonia? Após completar 70 anos, tive mais de uma vez. Pego minha assistente digital, Juliette. A tela acende e ela me instrui a colar o pequeno adesivo no peito que afere minha temperatura (um pouco alta), saturação de oxigênio (um pouco baixa), frequência cardíaca, pressão arterial, bem como glicose no fluido intersticial e contagem de glóbulos brancos (também elevada). Ela escuta minha tosse. “Você pode ter uma infecção”, diz Juliette. “Vou conectá-la a uma teleconsulta”. Depois de uma rápida visita ao pronto-socorro (não-traumatológico), para exame de pulmão e análise de sangue, estou de volta à cama quando uma enfermeira chega com meus fluidos e antibióticos. Ela inicia a intravenosa e traz um tanque de oxigênio — só por precaução. Meu marido me entrega uma xícara de chá fumegante. Sim, estou doente. Sim, estou no hospital, mas, estou em casa. Pergunto a data para Juliete e ela responde: terça-feira, 10 de fevereiro de 2050, 5h40”.
Esse é o trecho inicial do paper “A Glimpse at Acute Care in 2050”, publicado pelo Medscape em março de 2025. Embora sua abordagem envolva o prognóstico dos cuidados intensivos nos próximos anos, realizados fora do hospital, o locus temático vai muito além. O sentido do texto talvez não esteja no HaH (Hospital at Home), mas sim no Assistente Virtual Pessoal de Saúde (Juliette), que estará entre nós muito antes de 2050, quiçá em 3 a 4 anos. Os Virtual Health Assistants (VHAs) são agentes virtuais autônomos (agênticos), alimentados por IA e disponibilizados ao usuário final (paciente) por qualquer sistema de saúde (público ou privado).
A Agentic AI é o futuro dos serviços governamentais, notadamente em Saúde. Utilizam processamento de linguagem natural (falam como nós falamos), são multimodais (enxergam mais e melhor do que enxergamos) e multifuncionais (atuam em centenas de ações simultaneamente). Pense num Agente IA que possa concomitantemente… agendar consultas, gerenciar acompanhamentos, realizar identificação de sintomas, agendar exames, promover atendimentos virtuais com especialistas, dar conselhos médicos, monitorar condições de saúde, buscar medicações no varejo, chamar familiares em casos de urgência, acionar ambulâncias, interagir com o Plano de Saúde, gerenciar a coleta de sinais vitais por meio de sensores, armazenar e alocar dados no prontuário do paciente, tudo isso e muitos outros facility-services em tempo real. Ao contrário da ajuda médica tradicional, os VHAs estão disponíveis 24/7 e fornecem suporte, não importando onde os pacientes estejam. Uma característica dessas plataformas é que estão integradas às estações de Virtual Consultation (Telemedicina).
As IAs Agênticas são “entidades autônomas (ou semiautônomas) capazes de planejar, executar e adaptar tarefas de forma independente”. Não se pretende, pelos próximos anos, que atuem de forma independente da comunidade médica, que, por sua vez também caminha na direção de usar seus próprios Virtual Medical Agentics (VMAs). Vários vetores suportam a implementação dos VHAs, como: (1) Tempo de Resposta – ao contrário dos sistemas convencionais, as respostas são instantâneas; (2) Tratamento de Dados – sem papel ou escrituração, todo processamento de dados é feito em tempo real e com registros digitais; (3) Agendamento de Consultas – o agendamento manual desaparece da vida do paciente, com os pacientes escolhendo horários convenientes sem a necessidade de intervenção humana direta; (4) Avaliação de Sintomas – pode ser realizada pela própria plataforma com protocolos médicos autorizados; (5) Lembretes de Medicação – enviam alertas personalizados aos pacientes para tomarem seus medicamentos nos horários prescritos, aumentando a adesão ao tratamento e reduzindo o risco de complicações; (6) Suporte à Saúde Mental – a plataforma pode oferecer suporte em tempo real para questões de saúde mental, fornecendo estratégias protetivas e tornando o apoio psicológico mais acessível; (7) Letramento em Saúde – fornece informações personalizadas sobre condições de saúde, tratamentos e prevenção de doenças, capacitando os pacientes a tomarem decisões informadas sobre seu bem-estar; etc.
A proatividade é a alma do VHA, que aprende consigo mesmo sobre as condições do paciente (seu único alvo) e se antecipa às complicações danosas. Sempre é bom explicar, embora já esteja ficando cansativo fazê-lo, que seu principal objetivo é melhorar o acompanhamento médico e não substituir o profissional de saúde. As tarefas de monitoramento individual são repetitivas, demoradas, densas, sendo, quase sempre, esporádicas. Máquinas agênticas de IA não correm esse risco: são recorrentes, contínuas e insistentes. São 24/7, não sofrem bullying familiar, não se irritam com nada, não molestam o entorno, não cobram por hora, não estão sujeitas ao estresse, mau-humor ou “vontade de espairar um pouco”.
Em janeiro de 2025, o governo da Espanha anunciou o desenvolvimento do modelo Alia, uma plataforma de IA que estará disponível a todos os cidadãos. O próprio primeiro-ministro, Pedro Sánchez, veio a público divulgar o projeto, que é 100% financiado pelo Estado e desenvolvido pelo Centro Nacional de Supercomputação de Barcelona. O governo objetiva agilizar sobremaneira o atendimento na Atenção Primária, além de obter diagnósticos mais precoces e precisos. O Alia já tem website, verba de investimento e infraestrutura para empresas e instituições usarem-no para desenvolver suas próprias aplicações. Como parte dessa iniciativa, está sendo lançado o Cardiomentor, o primeiro aplicativo público baseado no modelo Alia.
No Reino Unido, a NHS Confederation publicou em fevereiro de 2025 um documento (“The future of primary care”) que mostra o caminho a ser perseguido pela Grã-Bretanha no ambiente de Virtual Health Assistant. Em 2024, diante dos novos desafios enfrentados pelo NHS, foi anunciada uma revisão das estratégias de governo para a saúde, liderada por Lord Darzi. O diagnóstico foi claro: o NHS está quebrado e precisa de apoio. Trata-se de uma situação crítica, principalmente no Primary Care. O relatório mostra que 1 libra investida em cuidados primários e comunitários rende aproximadamente 14 libras em valor econômico. Aliás, essa proporção não difere dos principais sistemas públicos de saúde do mundo, incluindo o Brasil. O “primeiro atendimento” é o Sísifo dos Sistemas Públicos de Saúde: um esforço diário de empurrar a rocha morro acima, sem jamais conseguir colocá-la no topo.
Mas a ignição transformacional no Reino Unido veio de outro relatório (2024), solicitado pelo próprio NHS e realizado peloTony Blair Institute for Global Change. Intitulado “Preparing the NHS for the AI Era: A Digital Health Record for Every Citizen”, trata-se de uma minuciosainvestigação mostrando que sem IA será difícil a sustentação do Sistema Público de Saúde britânico. O Capítulo 4 do documento, por exemplo (“Comprometa-se com um assistente de navegação de IA para cada cidadão”), não deixa qualquer margem para dúvida: “O Department of Health and Social Care (DHSC) deve se comprometer com a criação de um AI Navigation Assistant para cada cidadão no Reino Unido. Embora haja diferentes considerações de implementação entre as administrações descentralizadas, os benefícios devem ser compartilhados entre as quatro nações britânicas. O AI Assistant coletaria informações relevantes do paciente, vincularia isso aos dados existentes dele em seus registros, filtraria os casos e determinaria para onde o paciente precisa ir. O AI Navigation Assistant seria capaz de responder rapidamente ao feedback clínico dos pacientes e ajustar seu modelo para fornecer melhores interações no futuro”.
Além disso, o relatório fornece ao NHS uma espécie de step-by-step de utilização do AI Navigation Assistant:
- Os pacientes realizam login no aplicativo do NHS e são geolocalizados, sendo então solicitados a comprovar sua identidade e acessar seus registros;
- Recebem uma série de perguntas e podem optar por respostas em texto livre ou comando de voz. As informações básicas são pré-preenchidas a partir de dados nos registros dos pacientes. As preferências de atendimento são coletadas e salvas, incluindo informações sobre as preferências dos pacientes quanto ao formato da consulta, local e quem os trataria;
- Os dados coletados e o histórico médico são analisados pelo Assistant para avaliar o nível de cuidado necessário e fornecer ao paciente informações sobre as possíveis condições de saúde que ele pode estar sofrendo com base nessa avaliação de dados armazenados e coletados;
- Análise do sentimento por meio de PNL [Linguagem Natural], que será usada para entender a “intenção” das solicitações. Por exemplo, se alguém tem ideação suicida, isso pode informar os destinos;
- Os pacientes são segmentados com base no risco. Casos de baixo risco (onde o autocuidado é indicado, por exemplo) significam que eles recebem aconselhamento ou são solicitados a marcar uma consulta online. Os sinalizadores são levantados para casos complexos (quando um paciente tem comorbidades exacerbadas) e os pacientes são enviados a um clínico com um resumo da interação e outras informações relevantes;
- Pacientes são aconselhados sobre os cuidados mais apropriados com base em uma compreensão granular da disponibilidade do serviço fornecida pela ferramenta de IA (como localização, horário de funcionamento, equipamento e capacidade em tempo real). Isso também pode levar a diagnósticos adicionais, como o fornecimento de kits de teste domiciliar;
- Chamadas de acompanhamento automatizadas são agendadas, especialmente para aqueles a quem foi recomendado o autocuidado. Essas chamadas verificam a satisfação do paciente com o serviço;
- Em qualquer estágio, os pacientes podem transferir seu caso para um clínico humano;
- Informações resumidas são incluídas automaticamente nos registros dos pacientes e podem ser acessadas no próximo estágio do tratamento. Pacientes e clínicos devem ser capazes de editar as informações coletadas sobre sintomas e sinais a qualquer momento, o que forneceria uma recomendação atualizada;
- Os dados coletados sobre a demanda real, em cada ponto de entrada no sistema, são usados para gerenciar o acesso de forma mais eficaz, redesenhando os caminhos do atendimento.
Essa sequência poderia servir a todos os sistemas públicos de saúde que adotem um Virtual Health Assistant. O AI Navigation Assistant britânico, já em fase de desenvolvimento, deve levar o governo nacional a ser um “orquestrador do ecossistema”, objetivando facilitar a implementação, maximizar a funcionalidade do ‘AI Navigation Assistant’ e garantir um mercado funcional para outras ferramentas. Em outras palavras, deve ajudar a “sanar as deficiências do ecossistema” impulsionando a inovação em ritmo acelerado.
A China, por sua vez, já testa ‘assistentes de IA públicos’ em escala. Em 2024, Zhejiang, uma província com mais de 60 milhões de habitantes, tornou-se a primeira a lançar um Assistente Digital de Saúde ao nível provincial, denominado “Anzhener” (ou “Angel”), desenvolvido pela Comissão Provincial de Saúde em parceria com a empresa Alipay (portanto uma iniciativa público-privada).O Anzhener é um assistente virtual que oferece consultas de saúde, gestão de cuidados e “escolta” médica ao paciente durante seu atendimento. O Agente-IA guia o paciente desde a saída de casa até sua entrada no centro de atendimento, indicando aonde ir, a qual fila de exames deve se dirigir, como retirar medicamentos, etc. Todavia, a missão agêntica é emancipar cada vez mais o cidadão chinês das “garras” de um sistema de saúde cronicamente sobrecarregado.
Entre outras facilidades, o Anzhener gera um ‘relatório de consulta’, com interpretação detalhada de cada termo usado pelo médico, de modo que o paciente possa entender a consulta, perguntando ao assistente se tiver dúvidas. O paciente pode registrar, visualizar e gerenciar seus dados médicos, fisiológicos, hábitos contra sedentarismo, exercícios, informações alimentares, etc. O projeto está em implementação avançada. Após testes iniciais no Hospital Popular Provincial de Zhejiang, o Anzhener foi expandido para mais de 1.000 instituições de saúde da província, atendendo hoje quase 5 milhões de cidadãos.
Os Emirados Árabes Unidos lançaram em 2024 a plataforma “Sahatna”, que faz parte da estratégia “AI-Native”. O Departamento de Saúde de Abu Dhabi (DoH) a desenvolveu visando oferecer um portal de saúde personalizado com assistência de IA para cidadãos e residentes. O Sahatna consolida os prontuários de saúde e interações clínicas de cada indivíduo numa plataforma única, servindo como ‘central de saúde digital do cidadão’. A ferramenta fornece insights personalizados a cada usuário, com capacidade preditiva para detecção precoce de riscos e prevenção de doenças. Inclui verificação de sintomas por IA, acesso a relatórios genômicos, integração com dispositivos vestíveis (wearables), monitoramento contínuo e acompanhamento de bem-estar. Se vale da multimodalidade para interagir oralmente com o usuário, explicando qualquer dado clínico que ele não entenda. Realiza teleconsultas, recebe receitas digitais e até entrega de medicamentos para doentes crônicos. Surpreendentemente, faz algo que todos os manuais de gestão médica não se cansam de doutrinar: provimento de triagem inicial (via symptom-checker), orientando o paciente para o local certo quando a criticidade exige.
Já Israel é um dos pioneiros globais na integração de soluções de IA na área médica. “A revolução da IA não deixará de lado nenhum cidadão, e estamos comprometidos em garantir que toda a população de Israel possa se beneficiar desse progresso”, explicou o Ministro da Inovação, Ciência e Tecnologia, Gila Gamliel. O Assistente Virtualda Clalit (via WhatsApp), por exemplo, é uma plataformainteligente em modo chatbot, integrada ao WhatsApp para atendimento ao paciente. A Clalit é a maior organização de saúde do país, atendendo 52% da população em 1.500 clínicas, alcançando 200 municípios. Seu “chatbot-IA” interage com pacientes para agendar consultas, responder dúvidas e encaminhar serviços de saúde de forma automatizada. Desde 2023, o assistente está ativo em 1.000 clínicas, oferecendo comunicação 24h com os pacientes.
Cingapura lançou no final de 2024 o seu “CHAMP”, um agente virtual definido pelo ‘Programa Nacional de Gestão de Doenças Crônicas’ e centrado na população em geral. Apresentado em dezembro de 2024, o agente IA se propõe a melhorar o atendimento ao paciente, simplificando processos e permitindo que os cidadãos gerenciem sua saúde com segurança e facilidade. O CHAMP tem ajudado, por exemplo, os pacientes a controlar sua pressão arterial, sendo seu uso fácil e intuitivo. Até o momento, mais de 10 mil pacientes (a maioria com 60 +) utilizam o CHAMP. “Nossa análise de 3.000 pacientes inscritos no CHAMP mostrou que sua pressão arterial sistólica média caiu de 140 mmHg para 130 mmHg, correspondendo a uma redução de 10% no risco de eventos cardiovasculares, como ataques cardíacos e derrames”, disse o Dr. Wayne Han Lee, diretor assistente de tecnologia do CHAMP.
Canadá, França e Índia se preparam para iniciar testes com seus VHAs públicos ainda em 2025. O Brasil flerta com ideia, ainda que com discrição. O Ministério da Saúde está financiando pesquisas para “incorporar agentes virtuais ao SUS”. Em 2024, foram selecionados 9 projetos de IA em saúde voltados a esse desafio (em parceria com a Fiocruz, CNPq e Fundação Gates). Pesquisadores estudam alguns ‘perfis de assistentes virtuais’, destacando-se: (1) assistentes virtuais para acompanhamento pós-alta, ou seja, incorporar um nível de vigilância de sintomas e orientação no domicílio, prevenindo complicações e re-internações mediante check-in automatizado; (2) assistentes para acompanhamento de doenças crônicas, que nada mais são que LLMs treinados para interagir com os agentes comunitários de saúde e com os pacientes, ajudando na identificação de riscos e promoção de hábitos saudáveis.
Os projetos estão em fase de pesquisa e teste-piloto, com investimentos do governo para desenvolvimento de protótipos acadêmicos (R$ 3,4 milhões no total — um montante insignificante para a dimensão dos ganhos que os Assistentes Virtuais podem gerar para o país). A expectativa é que as soluções comprovadas possam ser integradas ao SUS, visando cobertura nacional e acesso universal. O projeto da Ana Health, por exemplo, oferece suporte aos profissionais de saúde na personalização do cuidado no contexto da Atenção Primária à Saúde Digital (APS-Digital). Ou seja, Agentes de IA serão capazes de identificar quais indivíduos devem ser acionados pelas equipes de saúde, sugerindo interações personalizadas (via mensagens de texto).
O tema dos Agentes Virtuais de Saúde Públicos será discutido por lideranças da cadeia nacional de saúde no debate “Criando um ‘Assistente AI Público’ para suporte à Saúde da População em Geral”, que ocorre em 22/05 das 11h05 às 11h55 nocongresso Future Digital Health (FDHIC 2025), que acontece dentro da Feira HOSPITALAR.
As certezas sobre a usabilidade das IAs na Saúde extravasam as bordas das cadeias de saúde, derramando caudais de conhecimento e inovação por todas as suas extremidades. Relatório publicado em 2025 pela Stanford University (“Stanford Emerging Technology Review”) assevera uma realidade sobre a qual não cabe mais dúvida: “os usuários de IA não se limitarão àqueles com treinamento especializado; em vez disso, a pessoa comum interagirá diretamente com aplicativos sofisticados de IA para uma infinidade de atividades cotidianas. Embora a IA possa automatizar uma ampla gama de tarefas, ela promete permitir que as pessoas façam o que são melhores em fazer e o que precisam fazer. Os sistemas de IA podem trabalhar ao lado dos humanos, complementando-os e os auxiliando. Os principais setores preparados para aproveitar a tecnologia incluem saúde, agricultura, direito e logística e o setor de transporte”.
Veremos os Virtual Health Assistants (VHAs) sendo implementados em muitos países com enorme velocidade. Nos últimos 3 meses, houve mais avanços nos modelos de IA do que em todo o ano de 2024. Nos próximos 10 anos, o progresso tecnológico impulsionado por IA excederá tudo o que foi alcançado tecnologicamente no século passado. A velocidade é o maior desafio dos países, principalmente do Brasil. Como explicou a Dra. Lara Jehi, CIO da Cleveland Clinic: “Se tomássemos como base nossa compreensão sobre como o corpo humano funcionava há apenas 10 anos, e comparássemos com nossa compreensão de como ele funciona hoje, à luz das novas ferramentas de IA, teríamos uma perspectiva completamente diferente sobre seu funcionamento. Seria como tirar uma foto em preto e branco desfocada nos anos 1800 e compará-la com uma de um iPhone 14 Pro, com alta definição e colorida. Essa é a diferença na escala e na velocidade dos dados com os quais temos que trabalhar daqui para frente”.
Guilherme S. Hummel
Scientific Coordinator Hospitalar Hub
Head Mentor – EMI (eHealth Mentor Institute)
Curador FDHIC