O mercado de telemedicina, formado por tecnologias hospitalares e para casa, deve crescer e atingir $43,4 bilhões até 2019 com uma taxa de crescimento anual de 17,7%, de acordo com um relatório recente da BCC Research.
De acordo com a empresa, o mercado de telemedicina para hospitais se refere a “serviços que são providos dentro ou entre hospitais, clínicas e outros provedores de saúde”, enquanto o mercado de telemedicina em casa consiste de devices de monitoramento remoto.
“As tecnologias de telemedicina funcionam como uma das poucas maneiras de permitir que a saúde atenda o aumento de demanda sem atrasos inaceitáveis ou racionamento de serviços”, disse o pesquisador Andrew McWilliams. “A adoção crescente dos serviços de telemedicina está prevista para impactar cada vez mais mercados como de seguradoras de saúde, home care, telecomunicações, networking, gestão de doenças, e-health e TI em saúde.”
O mercado de telemedicina para hospitais deve alcançar os $19,5 bilhões até 2019 e vai crescer em uma taxa de 12%. Já o que é focado em casas, deve passar de $6,5 bilhões a $24 bilhões em 2019. A porcentagem deles no mercado, atualmente, corresponde a 60% de representação hospitalar, mas essa participação tende a cair até 2019 para 45%, mostrando aumento da abrangência das tecnologias de monitoramento remoto.
A adoção de telemedicina ainda não é a maior que podemos esperar, ela com certeza crescerá nos próximos anos. O departamento de Veteranos (Department of Veterans Affairs) já está aplicando o uso disso em 690 mil veteranos americanos. Mais de 2 milhões de consultas foram agendadas, caracterizando um atendimento muito mais rápido que por procedimento normal e tratamentos com maior resolutividade, já que é provável que este idoso, pela comodidade, procure um atendimento médico online antes de um tradicional.
“Nós temos que nos adaptar e encontrar as necessidades dos veteranos onde elas estejam. Uma facilidade de tijolo não é a única saída para a saúde. Nós estamos explorando como nós podemos entregar serviços de saúde de forma mais eficiente e efetiva. Telemedicina é uma dessas área que identificamos como crescentes.”
Desde 2009, o Departamento está trabalhando com telemedicina em forma de monitoramento remoto, mas somente em 2011, o departamento decidiu adotar as consultas online.