Um ano após o lançamento dos programas para promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças, cerca de 1,2 milhão de usuários de planos de saúde aderiram, o equivalente a cerca de 2,5% dos usuários de planos no país. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira (4) pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Complementar (ANS). A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) define como Programa para Promoção da Saúde e Prevenção de Riscos e Doenças aqueles que contêm ações em prol da promoção da saúde; da prevenção de riscos, agravos e doenças; da redução dos anos perdidos por incapacidade e do aumento da qualidade de vida dos indivíduos e populações. Com o envelhecimento populacional e a maior ocorrência de doenças crônicas no país, cresce a importância do estímulo a esses programas desenvolvidos para a melhoria da qualidade de vida do beneficiário. A ANS publicou, em agosto/2011 as Resoluções Normativas 264 e 265, que incentivam as operadoras a implementarem programas dessa natureza. Antes da vigência das citadas RNs, 127 programas foram informados à ANS com a estimativa de participação de 198 mil beneficiários. Após 12 meses, são 760 programas com a participação de 1,2 milhão de beneficiários. Os programas implementados pelas operadoras de planos de saúde a partir do incentivo da ANS, além de estimular hábitos saudáveis, podem oferecer prêmios e descontos nas mensalidades dos planos. Os programas possuem enfoque nas atividades voltadas para temas como estímulo à atividade física, alimentação saudável, prevenção do câncer, das doenças sexualmente transmissíveis, da osteoporose, da hipertensão, da diabetes, do tabagismo e da obesidade. Outra área de atenção com grande destaque é a da saúde do idoso. Resultados Alcançados, segundo a Agência: ? diminuição da exposição a fatores de risco, como inatividade física, alimentação indadequada e tabagismo;
? adoção de hábitos saudáveis;
? aumento da capacidade funcional;
? aumento da utilização de exames preventivos e tratamento precoce do câncer;
? diminuição da taxa de internação por doenças crônicas;
? mudanças de hábitos e do ambiente doméstico para evitar quedas em idosos;
? retorno financeiro comprovado do investimento feito pelas operadoras nos programas.  

Exemplos de dados obtidos de programas monitorados pela ANS Resultado obtido
Percentual de redução do número de internações hospitalares em idosos 70,39%
Percentual de redução de fraturas em idosos com mais de 85 anos 11,76 %
Percentual de redução na procura de atendimento em Pronto-Socorro 18,85 %
Percentual de realização de mamografia em população entre 50 e 69 anos (a média na saúde suplementar é de 46% nesta faixa) 74,9 %
Percentual de pacientes com controle da pressão arterial 92,06 %
Percentual de pacientes com redução de peso após 8 meses 62,29 %
Percentual de mães em aleitamento materno exclusivo até os seis meses 81,6 %
Percentual de pacientes diabéticos controlados (com hemoglobina glicada menor que 6,5%) 63,47%
Percentual de pacientes com dislipidemia controlada (LDL < 130) 85,35%
Percentual de idosos que relatam estabelecimento de novos vínculos sociais 74,09%
Percentual de pacientes inscritos no programa que pararam de fumar ao final do programa 67,03%