Investigação sobre o impacto do e-health na comunidade de Santa Marta, no Rio de Janeiro, indica que a integração da tecnologia pode gerar grandes economias, aumentar a eficiência dos profissionais da área e melhorar o acesso aos cuidados vitais de saúde.
Veja o ponto de vista dos profissionais que participaram do projeto piloto de 18 meses conduzido pela organização internacional sem fins lucrativos New Cities Foundation (NCF), em parceria com a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, GE, Cisco e Universidade Estadual do Rio de Janeiro.
Os resultados do projeto
Mathieu Lefevre, Diretor Executivo da New Cities Foundation, diz: ?O potencial transformador da e-health urbana é enorme. Em um momento em que a população urbana mundial está envelhecendo rapidamente e passando por uma mudança de doenças transmissíveis para crônicas, nosso projeto mostra os grandes benefícios que a tecnologia e-health pode trazer para a saúde urbana no mundo. Não devemos esperar que esse tipo de inovação escorra lentamente para a base da pirâmide. Este estudo mostra que podemos e devemos começar onde o melhor acesso à saúde é mais necessário, e devemos fazer isso usando a melhor tecnologia disponível. Estamos felizes por termos liderado este projeto inovador que, esperamos, será replicado em outras cidades.?
Hans Dohmann, Secretário Municipal da Saúde do Rio de Janeiro, diz: “Estou feliz de participar do trabalho da New Cities Foundation em Santa Marta, uma parceria com a ?Clínica da Família?. O projeto facilita o acesso a serviços de saúde, especialmente para os idosos e pessoas com dificuldade de locomoção, e melhora o trabalho do médico, facilitando os diagnósticos e o agendamento de consultas. Também é bom para a administração, porque a prevenção tem um impacto positivo nos indicadores de saúde?.
Reinaldo Garcia, presidente e CEO da GE América Latina, disse: “Na GE, lidamos com os problemas mais difíceis do mundo e tentamos encontrar soluções para eles. Isso também acontece na área da saúde. A fim de ampliar o acesso à saúde em comunidades de baixa renda, como Santa Marta, no Rio de Janeiro, montamos a ?mochila da saúde?. Essa solução permitiu aos profissionais oferecerem saúde de qualidade em áreas urbanas carentes.”
Denizar Vianna, professor, e Michelle Quarti, pesquisadora sênior, da Universidade Estadual do Rio de Janeiro, dizem: ?Esse envolvimento com projetos promissores como o Projeto de E-health Urbano no Rio é extremamente relevante para a comunidade acadêmica. É cada vez mais necessário incentivar o uso de conhecimentos gerados por pesquisas científicas para a tomada de decisões na área da saúde. Parcerias como o Projeto E-health no Rio ajudam nossa comunidade acadêmica a atender às necessidades de saúde da população do Rio, nosso maior ativo.?