O Ministério da Saúde (MS) e a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES) iniciaram neste mês um programa de formação de educação em saúde. A intenção do curso de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde é gerar capacidade pedagógica por todo o país, de forma a desenvolver práticas formativas que qualifiquem tanto a resposta técnica, como a humanização do Sistema Único de Saúde (SUS). O próximo curso acontece dia 12 em Brasília, e segue até dia 15 de abril para os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Rondônia e Tocantins onde serão formados 720 facilitadores.
Essa formação deverá ser permanente e orientada pelas necessidades concretas de qualificar a atenção e a gestão em saúde em todas as regiões do país, meta do MS, SGTES em parceria com a Escola Nacional de Saúde Pública (ENSP).
A duração do curso é de 190 horas-aula ministrado a distância. Durante três dias, os participantes têm um momento presencial com um facilitador. O compromisso desse facilitador é dinamizar, acompanhar e orientar a reflexão crítica sobre os processos de trabalho, as necessidades de aperfeiçoamento técnico e as de qualificação para a humanização, o trabalho em rede integrada e em equipe multiprofissional na área.
Números indicam crescimento de facilitadores
Os estados do Paraná e do Rio Grande do Sul foram os primeiros a iniciar o processo. Foram formados 800 alunos no curso de facilitadores, realizado entre 28 e 31 de março. Na região Nordeste, nos estados de Alagoas, Bahia, Paraíba, Rio Grande do Norte e Sergipe, o curso foi oferecido de 5 a 8 de abril.
O curso formou 1,3 mil facilitadores na região. No Sudeste, o curso foi programado para o período de 17 a 20 de abril. De 26 a 29, será oferecido nos estados de Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Pernambuco e Santa Catarina. No total, serão 5.915 facilitadores de educação permanente em saúde que serão iniciados na formação.
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