De acordo com a Secretaria Municipal da Saúde existem 550 mil pessoas na fila de espera para a realização de exames. O programa Corujão criado pelo prefeito João Dória tem como objetivo atender essa demanda (485,3 mil exames) em um prazo de 90 dias, com a participação do Hospital do Coração (HCor), Sírio-Libanês, Albert Einstein e Oswaldo Cruz, além dos hospitais filantrópicos particulares Cruz Azul, Santa Marcelina, Edmundo Vasconcelos e Sepaco. Segundo a Secretaria, que também confirmou a participação da Santa Casa, a probabilidade é contar com cerca de 60 unidades da rede de laboratórios Lavoisier, da Dasa e 23 clínicas populares Dr. Consulta.
A remuneração dos procedimentos seguirá os valores da tabela do SUS (Sistema Único de Saúde). O investimento será de aproximadamente de R$ 17 milhões. Os hospitais e clínicas que aderirem ao programa poderão participar do chamamento universal até o final de janeiro, que irá credenciar outros serviços.
Questionado sobre o programa, Francisco Balestrin, Presidente da Associação Nacional dos Hospitais Privados (Anahp) declara que os hospitais que aderiram a ação não sofrerão impacto relevante nos custos, pois a maioria já conta com uma estrutura para atender pacientes da rede pública.
Já Wilson Pollara, Secretário Municipal da Saúde na cidade de São Paulo, assegura que o programa contará com uma segunda fase, que consistirá no encaminhamento dos pacientes para a realização de cirurgias na rede pública, conforme a necessidade de cada caso. Entretanto, o secretário não declarou se os procedimentos cirúrgicos poderão ser realizados em hospitais privados.
Mais informações: Prefeitura de São Paulo