A Profarma acaba de anunciar resultados menores do que no ano passado, cujo lucro líquido somou R$ 6,7 milhões no primeiro trimestre de 2009, uma redução de 28,1% frente ao mesmo período de 2008. Já a receita bruta alcançou R$ 661,8 milhões, uma queda de 5,6% em relação ao mesmo período do ano anterior, e de 7,4% em relação ao 4º trimestre de 2008.

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De acordo com o CFO e IRO da Profarma, Max Fischer, estas reduções foram devidas principalmente a manutenção das ações adotadas pela companhia ao longo do ano de 2008, no sentido de melhorar sua margem bruta e seu ciclo de caixa, reduzindo a participação em clientes com margens baixas e prazos altos.

“Importante ressaltar que neste cenário de crédito escasso e caro, a Profarma gerou um fluxo de caixa operacional positivo de R$ 36,6 milhões, acumulando nos últimos três trimestres uma geração operacional de R$ 65,9 milhões”, afirma.

Fischer ressalta que o neste primeiro trimestre a companhia investiu em adicionais de estoque nos meses de fevereiro e março para capturar os ganhos relativos ao aumento de preço de 5,9% ocorrido em 31 de março de 2009. “Os impactos positivos se refletirão principalmente ao longo do segundo trimestre deste ano”.

Em relação à posição da dívida líquida ao final do 1º trimestre, a Profarma alcançou R$ 120,7 milhões, representando uma redução de 19,2%, em relação a dezembro de 2008.

“É importante ressaltar que neste 1º trimestre, a Profarma liquidou R$ 24,5 milhões em empréstimos de curto prazo que carregavam o impacto dos altos spreads e taxas de juros verificadas no decorrer do 4º trimestre de 2008”, conclui.