Essas tecnologias trabalham em todas as áreas, desde organizar o fluxo nas recepções até fazer a gestão de imagens e laudos. Mas o mesmo produto é válido para todos os clientes?
A resposta é não. Nem toda instituição de saúde têm as mesmas necessidades, que dependem de diversos fatores como:
- Tamanho: há mais de uma filial/franquia/unidade?
- Segmento: hospitalar, laboratorial, clínica
- Objetivos: reduzir custos, aumentar produtividade
As empresas desenvolvedoras de softwares precisam, antes de tudo, entender onde está o problema do seu cliente. A equipe está sobrecarregada? Está havendo desperdício de material? Só então é possível definir quais ações serão tomadas.
Nesse momento, a empresa deve mostrar quais tecnologias servem para resolver cada tipo de problema. Vale lembrar que nem sempre o produto disponível naquele exato momento é o ideal para o cliente.
Fazer ajustes ou até mesmo, se for possível, desenvolver uma ferramenta adaptada às necessidades daquela instituição, são práticas que geram benefícios para ambos os lados: o cliente é completamente atendido e a empresa é melhor vista e indicada no mercado.
Também é fundamental proporcionar a cominação de soluções como PACS (gerenciamento de imagens) e RIS (gestão de centros diagnósticos) para que o serviço cumpra completamente a sua função.
Além disso, os gestores das instituições devem ter a opção de contratar as partes individualmente conforme houver necessidade – primeiro o sistema de recepção, depois de senhas, então gestão de imagens e assim por diante. Não esqueça de permitir a integração entre os sistemas futuramente.
Com um pouco mais de atenção à carência real dos clientes, as empresas de tecnologia formarão juntas um mercado mais valorizado. É preciso parar de se preocupar em somente vender para atender melhor, mesmo que isso exija mais tempo e dedicação.