Com um investimento de R$60 milhões, a Fundação Pró-Rim realiza nesta segunda-feira o lançamento da construção do novo Complexo Hospitalar Vida. O empreendimento de alta complexidade será construído em Joinville (SC), com estrutura em quatro módulos: Hospital, Centro de Especialidades, Centro Comercial e de Serviços e Estacionamento para 600 carros.

De acordo com a instituição, o hospital, de cinco andares, vai disponibilizar atendimento geral em várias especialidades médicas. Serão 160 leitos, sendo 30 de UTI.  E tem como objetivo contribuir para reduzir a carência de leitos hospitalares em toda a região. O atendimento dará prioridade a pacientes do SUS, particulares e convênios diversos. Serão oito salas cirúrgicas, compreendidas em hotelaria de alto padrão, voltada para a humanização do atendimento e individualização do paciente. Disponibiliza a mais avançada tecnologia com instrumentos e equipamentos para exames e diagnósticos.

Centro de especialidades médicas

 O Centro de Especialidades Médicas, de 18 andares, vai ser formado por clínicas e consultórios de  diversas especialidades, em apoio ao hospital. O diferencial da construção será a sustentabilidade, como a reutilização da água, teto verde e aquisição dos materiais produzidos na região. Anexo vai funcionar um Centro Comercial que contará com auditório, agência bancária, restaurantes, elevador privativo para as clínicas, prontuário eletrônico integrado, resultados informatizados de exames e imagens, acesso exclusivo dos médicos ao hospital e seu centro cirúrgico, entre outros facilitadores.

O Complexo Hospitalar Vida vai ser gerenciado pela Fundação Pró-Rim, uma instituição filantrópica, sem fins lucrativos, referência em tratamentos e transplantes renais, que mantém parceria com a comunidade. São milhares de pessoas que contribuem com pequenas quantias mensais.

Em 24 anos de existência, realizou mais de 900 transplantes. Anualmente mais de 120 mil sessões de hemodiálise são realizadas nas suas unidades em Santa Catarina e Tocantins. No ano passado foram mais de 50 mil atendimentos ambulatoriais gratuitos. Detém a menor taxa de mortalidade do país em hemodiálise (8,7%), à frente de países como Japão e Estados Unidos.