Morando em João pessoa, o aposentado Antonio Tanaka, 63 anos, desembarca em Londrina, Paraná, para uma visita à família. Bem disposto, aproveita os cinco dias da viagem até que, momentos antes do retorno a cidade de origem, sente fortes dores no abdômen e é imediatamente encaminhado a um hospital.
O mal-estar é diagnosticado como aneurisma da aorta abdominal. “Trata-se de uma dilatação anormal da artéria, que pode se romper sem aviso. A parede da artéria dilata, dificultando o funcionamento da aorta, responsável por levar sangue rico em oxigênio para as artérias menores”, explica o cirurgião vascular Augustus de Araújo, do Hospital Brasília.
Dados atestam que a incidência é maior entre pessoas acima dos 60 anos e, principalmente, do sexo masculino. A explicação está nos hormônios femininos – o estrogênio previne as doenças ateroscleróticas. “Quando o aneurisma é detectado e tratado, o risco de uma fatalidade cai para 5%”, alerta Dr. Augustus.
A doença desenvolve-se silenciosamente, dando sinais através de dores e desconforto abdominal. Para diagnosticá-la, são necessários avaliação clínica e exames complementares, como o ultrassom – simples, rápido e indolor. Dr. Augustus lembra que homens acima dos 45 e mulheres acima dos 50 anos devem passar por avaliação médica semestral.
Carla Furtado
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