Digitalizar as informações de maneira segura é uma tendência de hospitais, laboratórios e clínicas gera economias e pode garantir um maior controle de qualidade.
Contudo, para estar dentro das normas estabelecidas pelo CFM, é necessário que toda a informação on-line de prontuários, atestados e afins sejam válidos juridicamente . Para ter uma ideia, algumas empresas já criaram soluções de certificação para as organizações, tamanha a evolução do segmento.
Quais são os ganhos:
- Diminuição drástica do uso de papel;
- Diminuição dos espaços dedicados ao armazenamento dos documentos;
- Diminuição do custo operacional;
- Agilização dos processos;
- Diminuição da quantidade de erros por grafia;
- Integração com outras áreas de atendimento.
Algumas entidades que já digitalizaram seus prontuários:
Em São Paulo o ICESP iniciou a implantação de soluções digitais em 2010 e hoje economiza em papel e espaço físico. Sem contar que a comunicação entre equipes flui melhor. Já o hospital Samaritano, também na capital, usa prontuários eletrônicos para diminuir o tempo das burocracias internas, o que representa um excelente ganho produtivo. O SUS, em 2014 lançou o e-Sus e passou a treinar profissionais de todo o país. O trabalho ficou mais ágil e mais qualificado.
Mas é fácil trabalhar dessa forma?
Os médicos da geração Y já possuem a tecnologia integrada ao dia a dia. Para eles é fácil incorporar qualquer procedimento nesse sentido. Porém, médicos familiarizado com o papel, podem oferecer certa resistência ao novo processo. Mas reforçamos a importância de adentrar o movimento de digitalização.
O pulo do gato
A realidade é que os prontuários on-line estão ganhando espaço em clínicas, laboratórios e hospitais. Os benefícios são claros e a equipe tem melhor produtividade. Mas o pulo do gato fica por conta da modernidade utilizada em países como os Estados Unidos, que, além de digitalizar o processo, oferece aos médicos acesso ao sistema de qualquer aparelho. O profissional não fica restrito ao desktop, ele tem acesso seguro de celulares, tablets, laptops ou desktops de uso próprio ou da empresa, podendo assim, dar assistência remota à equipe em casos de emergência. Nesses casos, a política da TI determina as autorizações dos profissionais e desta maneira, médicos de todas as instituições podem trabalhar aonde estiverem.
A digitalização é uma realidade e o acesso remoto às informações se torna cada vez mais necessário.