Podemos iniciar tocando num ponto bastante sensível dentro do grande universo da área saúde: o paciente. Qual é a maneira mais adequada de tratar esse cidadão que procura uma unidade de saúde, pública ou privada, para ter acesso a recursos dignos de medicina, estando ele doente ou não? A forma mais humanizada de enxergar esse paciente é vê-lo como um cliente, alguém que está em busca de uma prestação de serviço.

No setor privado, esse foco tem maior ênfase, pois os 40 milhões de clientes que, mesmo tendo o direito constitucional de acesso à saúde pública, remuneram a saúde suplementar em busca dos melhores profissionais, métodos, recursos, tecnologias e, sobretudo, atendimento.

Em saúde pública, nota-se a importância de recuar em seus métodos e práticas de atendimento. O Sistema Único de Saúde suplica pela adoção de práticas modernas de gestão, sistemas eletrônicos para apoiar os profissionais de saúde e tecnologias para controlar o fluxo de informações – marco inicial para melhoria em nosso cenário arcaico e lento, com a finalidade estancar a sangria descontrolada de recursos públicos.

Qual a unidade de saúde a que o paciente retornará com mais facilidade: a burocrática, sem tecnologia, prontuários em papel, profissionais desumanizados, ou organizações que fornecem total apoio ao paciente focando no conforto, recursos tecnológicos, prontuários eletrônicos, profissionalização e processos bem definidos?