Além de auxiliar no controle de infecções, revestimentos têm influência direta na humanização dos ambientes

Dentre os diferentes tipos de edificações, construir um hospital é uma das mais desafiadoras para arquitetos e engenheiros. Com regulações e normas específicas para o setor, cada detalhe do projeto impactará diretamente a segurança e confiabilidade dos serviços e procedimentos médicos. Embora equipamentos e suprimentos sejam vitais, uma das partes mais importantes na operação de um hospital está, curiosamente, sob nossos pés. O piso hospitalar é um dos grandes responsáveis pelo combate de infecções hospitalares, pela proteção de equipamentos e pacientes em exames e cirurgias e pela estética e funcionalidade em diversos outros setores.

De acordo com o Centro Europeu de Prevenção e Controle de Doenças, 6% dos pacientes com casos agudos adquirirão pelo menos uma infecção associada à assistência médica. A Organização Mundial da Saúde (OMS) acredita que 90% dos microrganismos estão presentes na sujeira visível, o que reforça a demanda por revestimentos que sejam fáceis de limpar e práticos para manter, suportando a agitada rotina 24/7 dos hospitais.

Neste cenário, destaca-se a versatilidade do piso vinílico, que pode revestir um hospital da recepção às salas de operações, considerada como uma área de alto risco, onde o piso deve controlar inclusive descargas eletrostáticas. A menor das descargas pode danificar aparelhos e equipamentos em cirurgias delicadas e acender gases inflamáveis. Para evitar esses problemas, o piso deve ter características condutivas, conduzindo sobrecargas e fugas de tensão diretamente para o aterramento.

“Não basta ser eficaz contra microrganismos se o custo para manter o piso é elevado. O vinílico oferece o equilíbrio entre desempenho e praticidade, pois é capaz de atender exigências como qualidade do ar interior, conforto visual e acústico com alta durabilidade, limpeza fácil e baixa manutenção”, explica Bianca Tognollo, gerente de Marketing da Tarkett para a América Latina. A empresa é líder mundial na fabricação de pisos vinílicos e é a única a fabricá-los no Brasil.

Em relação à estética, engana-se quem acredita que ambientes de saúde devem ser necessariamente neutros. As áreas não críticas podem receber pisos que imitam madeira, concreto, tramas de tecidos, designs normalmente encontrados nas residências. Em unidades de cuidados de idosos, o projeto de interiores é fundamental para aumentar o conforto e a segurança de pacientes com Alzheimer.

“Aplicações práticas de cor e estampas no piso criam ambientes humanizados, que influenciam profissionais e principalmente pacientes, beneficiados com a atmosfera positiva no processo de recuperação”, completa Tognollo.