Todo negócio ou empresa, independentemente do setor, deve gerenciar da melhor maneira possível a informação necessária para atuar, bem como os dados que produz. Qualquer empresa, por exemplo, deve administrar as folhas de pagamento de seus funcionários, processar os pedidos de suprimento e vendas, pagar seus impostos e processar suas licenças. Preferencialmente levando em conta o menor custo nessas operações.
Em relação às seguradoras, a gestão da informação torna-se algo extremamente relevante, uma vez que se deve garantir a proteção, confidencialidade, integridade e segurança dos dados gerenciados.
Outra particularidade das empresas deste setor é o crescimento exponencial dos dados que devem ser armazenados. O crescente número de membros provenientes de fusões e aquisições faz com que os bancos de dados destas organizações passem de alguns poucos gigabytes a terabytes em apenas um ano. Em alguns casos, o número ultrapassará 1 mil terabytes de dados em um futuro próximo.
O setor de seguros enfrenta uma concorrência acirrada. Por isso, é crucial reduzir todos os custos relacionados à administração e à tecnologia de informação, assim como garantir a retenção dos clientes e a aquisição de novos membros.
As mudanças constantes nas leis e regulamentações de saúde exigem a extrema atenção por parte destas empresas, que devem entendê-las e incorporá-las à gestão com agilidade e rapidez, sem causar interrupções nos processos. Além disso, diante das sociedades cada vez mais multiculturais, é necessário que as seguradoras tenham a versatilidade de oferecer informações e serviços em diferentes idiomas.
Portanto, a decisão de implementar um sistema que gerencie adequadamente a grande quantidade de dados com segurança deve ser muito bem estudada, considerando o aumento acelerado do volume de transações eletrônicas .
Muitas tecnologias disponíveis no mercado voltadas para este setor têm sido desenvolvidas para enfrentar todos estes desafios com a flexibilidade para atender aos requerimentos de qualquer seguradora em linha com as leis e regulamentações. E, ainda melhor, elas permitem acompanhar as inovações na área da Medicina, bem como dos novos acordos para a prestação de serviços.
A flexibilidade em TI é também essencial para atender o sistema público, no qual o governo determina a cobertura e como deve ser o financiamento, como em sistemas privados, cujos procedimento e os preços são determinados pelas seguradoras. Os sistemas híbridos, que combinam seguro básico público com um adicional de caráter privado, também são beneficiados com este atributo da tecnologia.
Existem diversas soluções no mercado para o setor de seguros de saúde, que vão desde o suporte nos processos administrativos, como o processamento de dados dos clientes e de reclamações, a ferramentas de inteligência de negócios, que geram relatórios e executam análise, passando por aplicativos de autosserviço, que permitem aos clientes atender suas próprias necessidades de informação.
Mais do que nunca, as empresas devem ser capazes de tomar decisões com base em dados mais acurados para que o cuidado médico seja cada vez mais mais eficiente. É crucial aprimorar as operações por meio de sistemas de gestão da informação, que devem ser muito bem analisados antes da aquisição. *Por: Alexander Fedorowicz, diretor de Soluções do setor de Saúde da Oracle para a América Latina