Várias pessoas não entenderam o porquê da companhia fazer isso e a Apple, rapidamente, tirou os produtos da empresa de suas lojas. Mas por que será que uma empresa que já tinha entrada na Apple, com venda de produtos por lá, decidiu não fazer a integração?
Simples. Eles estão construindo novos wearable devices que serão concorrente ao relógio da Apple. De acordo com um relatório publicado pela The Verge, o Fitbit Surge será um wearable device de 250 dólares com GPS e monitoramento de batimentos cardíacos que vai muito além dos devices criados pela empresa até hoje. Este é o momento em que a Fitbit deixa o mercado de fitness e tenta uma abordagem de massa com o relógio.
O novo relógio dará dados de saúde muito mais sofisticados que os devices anteriores da empresa. Com isso, a empresa pensa em atrair as pessoas que estão fazendo acompanhamentos de saúde com o uso de wearable devices e não somente quem pretende aumentar a performance em esportes.
A empresa não é a única a tentar ultrapassar o mundo do fitness para ir aos cuidados de saúde. O relógio da Basis, empresa que foi recentemente vendida para a Intel, está nos pulsos de vários insiders do setor e os planos são de um novo relógio com monitoramento cardíaco chamado Peak, como publicado pelo Techcrunch.
Pessoalmente, acredito que a maioria dessas empresas ainda estejam falhando no design e não proporcionando ao público um produto que corresponda à personalidade dos usuários e, na verdade, essa maioria ainda continua com aparência de relógios para fitness ou de uma adaptação de monitor de computador para o pulso.
Na briga dos grandes, ainda temos o relógio da Samsung, da Motorola e da Apple. O que mais anda chamando atenção é o da Apple, devido a seu Healthkit e à toda a integração prometida com outros devices e serviços. Claro que eles querem agregar os seu Healthkit a outras plataformas e wearable devices. Alguns aplicativos, como MyFitnessPal, Strava e LoseIt estão construindo para o HealthKit.
Quanto à desassociação da Fitbit com a Apple, é uma decisão importante para a Fitbit e eles têm uma razão muito forte para manter a decisão: eles são donos de 70% do mercado de monitoramento fitness e não pretendem dividir essa porcentagem com o relógio ou qualquer outro dispositivo da Apple que tenha os mesmos fins.