Apesar de manter-se em crescimento, a taxa de variação de beneficiários de planos coletivos de saúde cresceu ?apenas? 4,61% no último trimestre de 2012, ante os 6,86% registrados no ano anterior. O movimento acompanha a queda do PIB do País, que subiu apenas 0,87% no ano passado. É o que revela a quinta edição do estudo FOCO ? Saúde Suplementar, divulgado na semana passada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O número de beneficiários em planos de assistência médica das cooperativas mais que dobrou (+103,5%). As demais modalidades (com exceção das autogestões, que permaneceram estáveis) cresceram cerca de 40%. Pela primeira vez desde o início do estudo as cooperativas médicas ocupam o topo do ranking, com participação de 36,6%, enquanto as medicinas de grupo caíram para 36,3%. Cerca de 47,9 milhões de beneficiários estavam vinculados a planos de assistência médica no fim de 2012, cerca de 970 mil a mais que em dezembro de 2011. O número de beneficiários cresceu 2,1%, o menor crescimento desde 2003. Entre as cerca de 755 mil empresas brasileiras contratantes de planos coletivos de assistência à saúde, 68% (515 mil) contratam apenas plano de assistência médica, enquanto outras 9% (69 mil) contratam planos exclusivamente odontológicos.. A expansão do mercado formal de trabalho é considerado um fator importante para a contratação de um plano privado de saúde. Em todos os setores de atividade, o percentual de cobertura por planos de assistência médica é superior à média do País (24,7%). Os setores com maiores coberturas são o de transportes e comunicações (53,1%) e indústria (42,3%). Este último também é o setor com maior número de beneficiários, responsável pela contratação do plano de 26,9% do total em planos coletivos. Uma apresentação com todos os dados do FOCO pode ser baixada no site da ANS.