Compreender o presente para projetar o futuro. Este é o principal objetivo do Planejamento Estratégico.
Infelizmente, diz-se que apenas 10% dos planejamentos realizados são implementados em sua totalidade, demonstrando a necessidade de controlar e gerenciar esta etapa como um importante processo da instituição.
A grande concorrência do mercado de medicina diagnóstica somada à significativa pressão por preços e necessidade de diferenciação por meio de vantagens competitivas faz essencial a elaboração e a revisão periódica do Planejamento Estratégico, independente do porte ou modelo de negócio da empresa. Temos observado que o início do processo de consolidação do setor pressionou as empresas de médio porte a buscarem novos modelos de negócio e de operação, criando um interessante momento de solidez de muitas destas empresas, não sendo incomum encontrarmos companhias com margens semelhantes ás grandes corporações, e com necessidade de criar de forma precoce sua visão de futuro e rota de gestão.
Independente da ferramenta utilizada para a elaboração do planejamento, um dos seus principais pilares é a antecipação na análise dos riscos de negócio e das tendências do setor. Certamente observaremos importantes mudanças no setor de diagnósticos em médio prazo, suportados pelas novas tecnologias, integração de diferentes setores da cadeia de saúde com convergência de serviços, novos padrões operacionais e de qualidade e, quem sabe, a tão desejada mudança do sistema de saúde.
A definição da visão de futuro de uma instituição deve ser estabelecida com base em dados de mercado, benchmarking com diferentes players do setor e endosso de fontes e literaturas especializadas nacionais e internacionais, conduzidos em discussões com equipe multiprofissional de diferentes experiências e, sem sombra de dúvidas, endossados pelas expectativas e intuições de seus idealizadores.