Mesmo após décadas marcadas por avanços tecnológicos e sociais em diferentes áreas, a baixa quantidade de mulheres no mercado de trabalho, sobretudo em cargos de liderança, ainda é um grande problema estrutural. Segundo um estudo realizado pela B3, apenas 6 em cada 100 empresas com ações na bolsa de valores possuem 3 ou mais mulheres em seus cargos de diretoria, sendo que 45% dessas companhias não contam com nenhuma participação feminina em seus conselhos administrativos. Felizmente este cenário já começou a ser mudado por marcas como a Pipo Saúde, startup de tecnologia que transforma a maneira que as empresas contratam e gerem benefícios de saúde, que tem atualmente 68% de mulheres em seu quadro de colaboradores.

Desde o seu desenvolvimento, a Pipo Saúde criou uma forte cultura voltada para a diversidade, empregando atualmente 250 funcionários, sendo que 68% se identificam como mulher, 30% são pretos ou pardos, 24% são LGBTQIA+ e 3% se consideram transgêneros. Esse ambiente diverso causa cada vez mais impactos positivos na companhia, que possui um fluxo mais rico de ideias e ações. De acordo com uma pesquisa coordenada pela consultoria McKinsey & Company, empresas que empregam a diversidade como um de seus pilares tendem a liderar o mercado, sendo reconhecidas por seus negócios, inovação e colaboração, além de possuírem líderes com maiores chances de promoverem um ambiente saudável e engajado.

Além disso, a companhia também adota ações afirmativas para minorias sociais, promovendo um ambiente de trabalho mais rico e diverso. As práticas da Pipo são divididas em 4 frentes, sendo: recrutamento (vagas exclusivas para diferentes grupos, avaliação aberta e não por CV, parcerias com iniciativas empregatícias, etc.), representatividade (pesquisas internas de diversidade, vagas de liderança voltadas para minorias, palestras com líderes de mercado destes grupos, etc.), conteúdo (treinamentos de equipe em temas de diversidade, distribuição de livros, clube do filme e série, etc.), e processos internos (benefícios voltados para equidade de gênero, alinhamento com fornecedores e parceiros, etc.).

Em um país onde menos de 1% das líderes são mulheres homossexuais, a CEO e Cofundadora da Pipo, Manoela Mitchell, luta para mudar o cenário atual. “Fazer da Pipo Saúde um lugar mais diverso será sempre uma prioridade. É preciso que as empresas se preocupem hoje com a inclusão das minorias, pois só assim teremos um mundo com mais mulheres em cargos de referência, mudando de fato o prognóstico da geração do amanhã”, afirma Manoela.