A Pfizer acaba de anunciar o acordo definitivo de fusão da empresa Wyeth em US$ 50,19 por ação, ou um total de aproximadamente US$ 68 bilhões. De acordo com Jeffrey Kindler, presidente e CEO da Pfizer, a partir da fusão, a empresa vai responder às novas necessidades de saúde de forma mais rápida e eficaz. “A nova empresa terá produtos oferecidos em inúmeras áreas terapêuticas, além de um forte fluxo de produtos e uma área global de cobertura em cuidados de saúde. Essa nova compra nos possibilita gerar novas oportunidades de trabalho, inovação e novas tecnologias”, ressalta.

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Sob os termos da operação, a quota de todas as dívidas da Wyeth será convertida em US $ 33 em dinheiro e US$ 0,98 de uma ação comum da Pfizer, sujeita aos termos do acordo de fusão. Um consórcio de bancos tem prestado contas de um total de US$ 22,5 bilhões em dívidas.

Com base no preço de fechamento da Pfizer, no dia 23 de janeiro, o estoque atual é avaliado em US$ 17 por ação. A operação prevê imediato valor aos acionistas da Wyeth, bem como a contínua participação no futuro da empresa, já que, além de sanar as dívidas, a Pfizer destinará 20% de suas ações para a conclusão do negócio.

A operação deve produzir economia de custos de aproximadamente US$ 4 bilhões, valor a ser concretizado no terceiro ano após o fechamento do negócio. A transação será financiada por uma combinação de dinheiro, dívida e ações.

A combinação das duas companhias oferecerá produtos para cada fase da vida, com produtos inovadores em diversas áreas terapêuticas, como: cardiovascular, oncologia, saúde da mulher, sistema nervoso central, doenças infecciosas em uma linha que inclui 17 produtos com mais de US$ 1 bilhão cada em receitas anuais. Segundo Kindler, a união da Pfizer com a Wyeth pode transformar a indústria farmacêutica. “Nossa presença geográfica na maior parte dos países desenvolvidos e os que ainda estão em desenvolvimento será incomparável”, conclui.