com o uso de “pessoas virtuais” como inovação em saúde nos tratamentos de estresse pós-traumático e outras condições mentais. O estudo sugere que os pacientes têm mais propensão a revelar informações para uma máquina que a um ser humano. A razão é o medo de julgamento e do olhar que o ser humano apresenta após o relato.
A pesquisa, passo importante para a inovação em saúde, foi dirigida pela Defense Advanced Research Projects Agency e pelas Forças Armadas americanas e garantiu que as pessoas são mais honestas sobre seus sintomas quando eles acreditavam que não havia um observador na conversação. Gale Lucas, um psicólogo social responsável pelo estudo, comentou que “Em qualquer tópico, há uma diferença entre o que a pessoa admite pessoalmente e anonimamente.”
Os sujeitos da pesquisa foram parte de uma avaliação do SimSensei, uma inovação em saúde que pode ser usada para identificar sinais de depressão e outras condições mentais através de sensores em tempo real e reconhecimento de comportamentos não-verbais. O projeto tem o objetivo de designar o potencial de tal tecnologia e é baseado em mais de 10 anos de pesquisas.
Alguns participantes foram informados que as respostas do protótipo eram completamente automáticas e outros que elas eram totalmente controladas por um ser humano em outra sala. As respostas no primeiro caso foram mais honestas e os comportamentos não-verbais mais intensos e espontâneos.
Em tempos de inovação em saúde na área do digital, esta pesquisa mostra que abrir um personagem virtual pode permitir maior acesso aos pacientes que precisam de diversos tratamentos especiais.