Um dos grandes desafios dos profissionais que tratam pacientes com insuficiência cardíaca (IC) é prever a evolução da doença. A previsão permitiria apontar quem deveria ter prioridade numa lista de espera para transplantes, por exemplo. Um estudo realizado na Unifesp – revelando quais os fatores que pioram a IC – pode dar origem a mudanças nos critérios que definem as prioridades para o transplante. O critério atual leva em consideração a ordem de inscrição. Ou seja, prioriza os que esperam há mais tempo. Curiosamente, segundo o estudo, esses também são os pacientes que apresentam o quadro clínico mais estável. A pesquisa identificou três variáveis que influenciam o prognóstico dos pacientes: a diminuição da capacidade do coração bombear sangue, o aumento do nível de uréia plasmática e a redução da hemoglobina – proteína que transporta oxigênio no sangue e que pode estar reduzida em pacientes com doenças crônicas.
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