O Hospital Valley, em  Ridgewood, desenvolveu um vacina que tem o objetivo de oferecer uma sobrevida aos pacientes com tumores cerebrais. A técnica consiste em implantar doses da droga feita do tecido do próprio tumor cerebral. Os pesquisadores esperam que as injeções induzam o sistema imune de seu corpo a destruir as células cancerosas.

De acordo com a equipe, não é uma cura, e o tratamento pode estar a anos de uma aprovação federal, mas os pacientes em estudos preliminares viveram um pouco mais, e os pesquisadores dizem que isso é um passo significativo para vacinas.

De acordo com o neurocirurgião da instituição, Anthony D’Ambrosio, que está chefiando o estudo, disse que a vacina para os tumores malignos conhecidos como glioblastomas é promissora.

Segundo ele, não se espera que seja uma cura porque as células tumorais estão sempre mudando e encontram um jeito de resistir ao tratamento. Mas os dados preliminares mostram uma melhora significativa. Os pacientes estão vivendo alguns meses mais.

Um dos pacientes recebeu cinco injeções de vacina e não deixou que seu câncer ou seu tratamento o paralisassem. Quase não faltou ao trabalho em Wall Street, voltou a correr vários quilômetros

Mais de 30 pacientes estão inscritos no estudo de Fase 2 em oito hospitais dos Estados Unidos. Todo paciente está recebendo a vacina; nenhum está recebendo placebo.

Os glioblastomas são tumores agressivos que se formam no cérebro. A localização do tumor, a velocidade com que ele cresce e a quantidade de pressão que exerce sobre várias partes do cérebro determinam a progressão da doença. Pouquíssimos paciente sobrevivem mais do que três anos, e quase nenhum mais do que cinco. Os tumores cerebrais matam 13.700 pessoas por ano nos EUA, segundo o Instituto Nacional do Câncer.