As estimativas são de que as perdas de patente deverão incrementar o mercado de genéricos, neste e no próximo ano, em R$ 800 milhões, de acordo com a Pró-Genéricos (Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos). Cerca de 25 medicamentos devem perder a patente até o fim 2011, incluindo produtos adquiridos pelo governo.  
Um exemplo é o laboratório nacional EMS, que deverá lançar no mercado sua versão genérica do Viagra, que teve o vencimento da patente antecipada para junho deste ano no Brasil. Outros laboratórios do país, que incluem multinacionais, estão interessados em fazer o mesmo, considerando que o mercado de genéricos tem um forte potencial de expansão.
Com faturamento em torno de R$ 2,1 bilhões, a EMS investe cerca de 6% do seu faturamento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), assim como a maioria das grandes multinacionais.
De acordo com o Valor Econômico, a capacidade de produção do laboratório é de 360 milhões unidades/ano. Na área de prescrição, o grupo atua com cerca de 200 produtos – 25% para cardiologia, 13% para ginecologia e 9% para psiquiatria, dentre outros.
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