Muitos debates já foram propostos pela IT Mídia com o objetivo de servirem de apoio para o desenvolvimento do setor de saúde e essas discussões têm evidenciado que as medidas necessárias para isso estão cada vez mais claras no discurso dos profissionais e gestores.
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Diante das margens apertadas e demanda crescente, Abbatepaolo propõe a efetiva integração entre os setores público e privado. De acordo com ele, a implementação de uma visão integrada de planejamento teria um impacto extraordinário sobre todo o sistema de saúde nacional. O resultado benéfico, segundo ele, estaria atrelado à por exemplo um banco de dados comum com informações sobre o perfil sócio-epidemiológico e à implantação do prontuário eletrônico.
Com isso, seria possível ações coordenadas entre estado e empresas privadas, além de maior agilidade nos atendimentos, diagnósticos e identificação de públicos para o desenvolvimento de campanhas de prevenção, entre outros.
Aproximar o assunto Saúde de outros ministérios, como da Fazenda e do Desenvolvimento, é outro aspecto defendido pelo diretor da Abramge. Por que não colocar a saúde ao lado da construção civil, da indústria automobilística, da agricultura e de bens de consumo, setores sempre lembrados corretamente, sem dúvida na hora de adotar políticas de aceleração e estímulo ao crescimento?, provocou em artigo.
A reivindicação da Associação quanto ao potencial do setor junto à economia do País se apoia em números como R$ 464 bilhões de receita anual, considerando os gastos privados e públicos. O valor representa 10,3% do Produto Interno Bruto (a parte privada dessa conta corresponde a cerca de 57%). Atualmente são mais de mil operadoras de saúde no País, 3 mil hospitais privados, mais 1.400 hospitais privados sem fins lucrativos e de 2.300 hospitais públicos.
A Abramge deixa claro também ser favorável à aprovação do projeto de lei que assegura 10% da receita bruta da União para o custeio da saúde pública. A melhoria da qualidade da assistência à saúde no Brasil será resultado da convergência de esforços dos setores público e privado, do fortalecimento do Sistema Único de Saúde e da saúde suplementar, afirmou.
O que resta, agora, é o como integrar esses dois universos em um.