Em comemoração ao Dia Mundial da Saúde, a diretora geral da OMS, Margaret Chan, se pronunciou sobre o tema da campanha de 2009, que trata da segurança das instituições de saúde em situações de emergência. De acordo com ela, quando as funções de um hospital são rompidas, vidas que dependem de cuidados de urgência podem ser perdidas. Nas grandes emergências, como as causadas por terremotos ou inundações, alguns países têm perdido cerca de 50% da sua capacidade hospitalar.
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Além de causar sofrimento e aumento das perdas de vidas, o fracasso dos serviços de saúde durante uma emergência pode provocar um clamor público. Para Chan, comparado ao impacto que causa na sociedade, custa pouco construir um novo hospital que pode resistir a choques dos sismos, inundações, ou ventos fortes.
“Não custa quase nada para integrar a gestão do risco e preparação para emergências em um hospital aos planos operacionais”, comenta.
Chan ressalta que, mundialmente, o número de emergências e catástrofes tende a aumentar. “Temos de antecipar um aumento do número de áreas que passarão a ser expostas a catástrofes naturais. Nunca devemos esquecer: hospitais e serviços de saúde representam um investimento significativo. Mantê-los seguros em situações de emergência é proteger o investimento, mas também proteger a saúde e a segurança das pessoas – a nossa preocupação principal”, conclui.
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