Depois do anúncio do governo sobre o aumento do Imposto Sobre Operações Financeiras (IOF) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) para compensar a perda da CPMF, a Frente Parlamentar de Saúde lamenta que o setor de Saúde ainda não esteja recebendo a atenção devida.
Para o presidente da Frente, deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS), sem mais recursos, o atendimento no SUS, que já está crítico, vai piorar. Para ele haverá mais doenças e mortes. Perondi espera que a Comissão Mista de Orçamento veja os números “com lupa”, para que mais recursos sejam remanejados para a saúde.
Para Perondi, o Governo deveria, com a ajuda da oposição, “que também tem culpa no cartório”, aprovar a regulamentação da Emenda Constitucional 29, em tramitação no Senado, mudando a forma de correção do orçamento da saúde de PIB Nominal para 10% das receitas correntes brutas. A Frente Parlamentar da Saúde aceita um escalonamento, começando com um percentual de 8,75% em 2008, o que daria R$ 60 bilhões este ano.