De olho no mercado de saúde brasileiro a Panasonic decidiu investir em um nicho de mercado pouco explorado no País, o de computadores móveis robustos. O produto será disponibilizado ao mercado custando pouco mais de R$ 5 mil, dependendo de sua configuração.
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Desenvolvidos para operar em condições extremas de trabalho os dispositivos – que são capazes de operar em temperaturas que variam de – 60°C a 120°C – já operam nos Estados Unidos há cerca de 15 anos e são utilizados pelas forças armadas americanas (Afeganistão e Iraque), policias estaduais, petroquímicas, indústria automobilística e outros segmentos.
Além do dispositivo voltado para o segmento hospitalar outros quatro tipos de equipamentos serão oferecidos ao mercado brasileiro por meio de um acordo com a CDC Brasil. “Os dispositivos serão comercializados somente por meio dos distribuidores credenciados”, aponta o diretor da divisão do Toughbook da Panasonic Solutions Company (PSC) na América Latina Luis Viloria.
O equipamento
Destinado à área da saúde, o Toughbook H1 health é um tablet resistente a quedas, sem juntas ou quinas para facilitar sua higienização. Pesando apenas 1,5 kg o aparelhor possui duas baterias hot-swappable que podem ser trocadas sem que ele seja desligado. O H1 possui uma tela de LCD de 10,4 polegadas, Windows 7, processadores Intel e um disco rígido com capacidade de 80 GB de armazenagem. O dispositivo pode vir equipado com GPS, Bluetooth, wi-fi, reconhecimento biométrico do usuário, leitor de RFID (rádio frequência) e leitores de códigos de barra 1D e 2D.
De acordo com Viloria, a Panasonic já trabalha com alguns integradores, empresas especializadas no desenvolvimento de aplicativos para o setor de saúde. “Ele é uma solução para aumentar a produtividade das equipes de atendimento”.
O dispositivo pode contemplar também umidades móveis como ambulâncias, dependendo da aplicação. “O paramédico pode ir até a pessoa acidentada e ali mesmo, no local do acidente pode, por exemplo, por meio de um aplicativo, tocar na tela do H1 indicando as partes do corpo da vítima que possuem algum tipo de fratura, lesão ou outros problemas e com auxilio de um software tomar a decisão de que tipo de medicamento aplicar naquela pessoa ou então transmitir essas informações diretas ao pronto-socorro para que as equipes de atendimento possam se preparar para aquela determinada urgência” completa o executivo.
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