Para o escritório de arquitetura ACR, é sempre estimulante o desafio apresentado pelos clientes da área da saúde.
As adaptações e reformas, muitas vezes sem a interrupção dos serviços prestados aos clientes, devem ser projetadas tendo em mente as questões complexas de segurança e da tecnologia presente hoje nos centros de saúde e clínicas médicas.
O desafio de um projeto de adaptação começa com um levantamento cadastral completo do imóvel a ser adaptado, um check-list de pontos restritivos, além, é claro, do programa de necessidades. Tudo isto deve ser sobreposto para dar uma direção ao projeto.
A partir disto, cliente e arquiteto conseguem enxergar o que vale a pena ser feito, o custo operacional de cada interferência, seu prazo de execução e seu real valor agregado.
Costumamos deixar claro ao cliente todas as restrições da prefeitura, da vigilância sanitária, as regras do condomínio, as diretrizes do corpo de bombeiros e segurança. Com isto, arquiteto e cliente caminham juntos com o melhor de um projeto de arquitetura baseado em evidências.
As habilidades, a sinergia e a integração das equipes (arquitetos/cliente/construtores/projetos complementares, consultores e prestadores de serviços) são otimizadas se o escritório de arquitetura é um bom compatibilizador de projetos e um bom conhecedor do serviço. Queremos dizer que o arquiteto deve, acima de tudo, conhecer o todo da empresa, as rotinas de trabalho, o organograma da empresa, as peculiaridades do serviço, o que no caso da saúde, envolve um serviço complexo.
Hoje em dia os prazos de prestação de serviços são tão importantes quanto sua qualidade e custos. Por isto, tudo precisa ser feito dentro de um cronograma justo e imperativo, de comum acordo com os envolvidos.
Como especialista do setor de saúde acreditamos ser imprescindível escutar, ler e estudar, se informar sempre e ser extremamente organizado, principalmente com a transmissão das informações.
A experiência do escritório ACR com diversos centros clínicos de excelência no Brasil ajudou na execução do projeto do Centro Diagnóstico do Fleury, o primeiro dentro de um edifício corporativo. Essa nova abordagem (ver “case” abaixo) alinhou perfeitamente a proposta do Fleury ao mix de serviços que um edifício moderno como o Rochaverá demandava.
*Antonio Carlos Rodrigues é arquiteto da ACR Arquietetura e Planejamento
As opiniões dos artigos/colunistas aqui publicadas refletem unicamente a posição de seu autor, não caracterizando endosso, recomendação ou favorecimento por parte da IT Mídia ou quaisquer outros envolvidos nesta publicação.
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