Contar com uma solução de gestão hospitalar (ERP, ou Enterprise Resource Planning) em uma operação verticalizada na Saúde, na qual operadoras possuem rede própria de atendimento,  permite benefícios que vão além da redução de custos: há melhoria nos processos, otimização de recursos, ganho de produtividade e centralização das informações – o que beneficia as instituições e, principalmente, a assistência ao paciente. Mas para ver os resultados é preciso uma mudança de mentalidade, como explica Rogério Medeiros, professor do MBA de Gestão em Saúde do Centro Universitário São Camilo.

A questão é que, hoje em dia, o foco está ainda apenas na relação de compra e venda. Se a operadora sabe que determinado paciente tem diabetes, por exemplo, não se interessa mais em vender seu plano a ele, quando deveria ser ao contrário: ao ter uma informação como essa, usá-la para disponibilizar um convênio com um plano que já tenha cuidados para diabéticos”, explica Medeiros.

Ter todas as bases dentro de um mesmo sistema na operação verticalizada auxilia na criação de uma gestão colaborativa e de parceria, na qual a assistência ao paciente é otimizada e consegue obter melhores resultados. “A integração permite um olhar completo sobre o paciente, o que além de reduzir custos com exames, ajuda na criação de programas de prevenção”. O especialista pontuou os principais resultados que podem ser obtidos de uma solução de gestão hospitalar em operações verticalizadas.

Para os hospitais:

  • Aumento da eficiência nas consultas e acerto no tratamento;
  • Melhora da produtividades dos profissionais, sejam médicos ou enfermeiros;
  • Menos erros de medicação ou uma possível interação medicamentosa

Para as seguradoras:

  • Histórico completo do paciente, com internações problemas de saúde e tratamentos;
  • Possibilidade de oferecer um plano de saúde mais adequado ao perfil da pessoa;
  • Possibilidade da criação de um programa de prevenção

Para ambos:

  • Diminuição do tempo de uma internação,
  • Menos repetição de exames;
  • Mais chance de o paciente dar continuidade de tratamento.