“A operadora é uma necessidade da sociedade”. Assim o diretor do Instituto de Resposnabilidade Social do Hospital Albert Einstein, Alberto Namura enfatiza a importância das fontes pagadoras na relação com os prestadores e na gestão da rede de atendimento.

Ao optar pela criação de uma rede de serviços a instituição busca rentabilidade. “Com o aumento de competitividade no setor, essa é a forma de ganhar em resultado. Rede significa padrão e escala”, define.

Na análise do executivo, antes de implantar uma rede de atendimento, é necessário levar em consideração os seis Ps do marketing: produto, praça, preço, propaganda, pesquisa de mercado e público-alvo, e é aqui que entra a relação com as operadoras. “O problema é a assimetria de mercado, Não é o consumidor que decide sobre o serviço, é o provedor. É um desafio muito grande ter um equilíbrio entre a demanda e o público”, analisa.

Por outro lado, Namura reconhece que somente graças às operadoras é que o modelo de rede assistencial é viável. “Para o hospital é interessante que os doentes usem alta complexidade, e só é possível por causa da operadora, no modelo em que muitos pagam para poucos usarem. Dessa forma, a organização do serviço em rede é inescapável das operadoras”, finaliza.