A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), com o apoio da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, realizou o evento “Reabilitação 2030: Um Chamado à Ação”, em São Paulo. O encontro, realizado em novembro, contou com a presença da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, e representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da OPAS e dos países das Américas.

A Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS/OMS), com o apoio da Rede de Reabilitação Lucy Montoro, realizou o evento “Reabilitação 2030: Um Chamado à Ação”, em São Paulo. O encontro, realizado em novembro, contou com a presença da secretária estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Linamara Rizzo Battistella, e representantes da Organização Mundial da Saúde (OMS), da OPAS e dos países das Américas.

De acordo com Linamara, o evento teve como missão falar sobre o sistema de monitoramento dos governos para políticas públicas. “A saúde é e sempre será a locomotiva das mudanças sociais. Precisamos dar às pessoas com deficiência a mesma qualidade de atenção que já damos para outras especialidades, por isso a importância do fisiatra e da reabilitação.”

A OMS e a OPAS deram destaque à “Reabilitação 2030” por meio de uma reunião regional entre as principais partes interessadas e lideranças da área. Na oportunidade, também aconteceu o lançamento das Recomendações para o Fortalecimento da Reabilitação nos Sistemas de Saúde, cuja elaboração foi coordenada por Linamara Rizzo Battistella e apresentada em Genebra, na sede da OMS, em fevereiro deste ano.

Principais Recomendações

– Integrar a reabilitação ao sistema de saúde;

– Assegurar que os hospitais incluam unidades de reabilitação especializadas para pacientes internados com necessidades complexas;

– Assegurar o treinamento adequado dos usuários a quem são fornecidos produtos assistivos;

– Integrar os serviços de reabilitação entre os níveis primário, secundário e terciário dos sistemas de saúde;

– Garantir que os serviços de reabilitação estejam disponíveis nas comunidades e nos hospitais;

– Assegurar recursos financeiros aos serviços de reabilitação;

– Assegurar a disponibilidade de reabilitação multidisciplinar;

– Implementar políticas de financiamento e aquisições que assegurem a disponibilidade de produtos assistivos para todos que precisem deles;

– Onde houver ou vier a existir um seguro de saúde, garantir que os serviços de reabilitação sejam cobertos.

Acesse as Recomendações para o Fortalecimento da Reabilitação nos Sistemas de Saúde. Material disponível em inglês e espanhol.

https://goo.gl/gTkdxe