Que a Pandemia modificou o comportamento do ser humano isso é um fato. Isso acontece porque quando ameaçados assumimos diferentes posturas, negação e enfrentamento. Sabemos que os comportamentos se diferem à medida que os problemas avançam.

Com a COVID-19, todas as reações de enfrentamento da doença impactaram o comportamento de utilização dos serviços de saúde no mundo todo. A recomendação de ficar em casa vem acompanhada do receio de se expor, principalmente em serviços de saúde.

Sabemos que algumas doenças podem esperar, mas outras não! Como por exemplo, o câncer. O diagnóstico precoce é essencial para um bom prognóstico no tratamento da doença, principalmente em alguns tipos de câncer.

Já estamos há 60 dias em isolamento, e a busca pela cura desse vírus é uma corrida contra o tempo, assim como muitos pacientes quando descobrem seu câncer precisam correr em busca para resgatar sua esperança de vida.

Mas como podemos ajudar esses pacientes que estão em casa e que precisam de uma consulta ou seguir com seus exames diagnósticos já solicitados? Aqui na Heads in Health trabalhamos com dados de mundo real para ajudarmos entender, principalmente, o atual cenário. Somos o maior Big Data da Saúde e temos uma base com mais de 42 milhões de pacientes. Ao longo do tempo desenvolvemos inteligência para mineração e estratificação da informação. Hoje trabalhamos com técnica de machine learning e inteligência artificial que nos permitiu construir modelos preditivos consistentes para identificação de pacientes com potencial risco de diagnóstico de Câncer.

Vivenciamos a realidade atual e entendemos que a tecnologia é nossa grande aliada nesse momento de pandemia. Em nossa abordagem o modelo preditivo é parte da jornada de diagnóstico do paciente com câncer. Nosso objetivo é ajudar as operadoras e serviços de saúde a identificarem e adotarem protocolos para abordagem e encaminhamento dos pacientes com risco de diagnóstico de Câncer.

Sobre o autor

Paulo Vaz é CEO da Heads In Health